A derrota (1-2) em Torres Vedras significou o adeus prematuro do Rio Ave à Taça de Portugal, algo que deixou Luís Freire visivelmente desiludido. O técnico dos vila-condenses diz que a equipa fez de tudo para evitar a eliminação e acabou por apontar a postura excessivamente calculista do Torreense, 6º classificado da 2ª Liga.
"É um dia duro para nós. Começámos bem o jogo, entrámos a assumir a despesa do jogo. O Torreense num bloco mais baixo. Entrámos dinâmicos, criámos uma ou duas situações nos primeiros quinze minutos. A verdade é que o Torreense, no primeiro remate que faz, consegue meter-se em vantagem. Se já estava num jogo de toada mais defensiva, foi, a partir daí, uma equipa ainda mais defensiva e à espera do erro do Rio Ave. Quando surgisse. O Rio Ave sempre a procurar a baliza do Torriense, a tentar por fora, por dentro, mas o jogo estava muito congestionado. Tentámos chegar à área de várias maneiras", disse o técnico do Rio Ave, acrescentando.
"Tivemos boa reação à perda da bola, tivemos bem organizados a defender. No canto fizeram 1-0. Na segunda parte, até ao 1-1, só deu Rio Ave. Tentámos de todas as maneiras e feitios chegar à igualdade. Arriscámos, chegámos ao empate de pontapé de canto. No 1-1, o Torreense tem uma reação quase imediatamente, através de uma ressaca de bola parada. Dois lances parecidos e aí perdemos o jogo."
Apesar da eliminação aos pés de um adversário de uma divisão inferior, Luís Freire destacou a atitude e compromisso do grupo. "É um jogo muito ingrato para nós. Se já houve dias que perdemos o jogo e sentíamos que a equipa não tinha tido aquilo que era o merecimento, hoje perdemos, mas tínhamos de ter feito outro resultado. Pelo que produzimos, pelo que trabalhámos. O futebol é golos. Eles marcaram mais um do que nós e, por isso, ganharam. A atitude até ao fim esteve lá. Estivemos sempre a tentar dar a volta ao jogo. Não temos sido felizes. Hoje não foi um dia feliz. Já houve derrotas que saímos do campo com a sensação de que não foi positivo. Não só o resultado. Hoje merecíamos outro resultado", disse o técnico do Rio Ave, que continua a acreditar que a equipa tem capacidade para terminar a série negativa de oito jogos e alcançar os objetivos.
"É mais fácil trabalhar quando se ganha. Hoje o resultado não era o que queríamos. Fizemos coisas bem, mas não chegou. A solução está cá dentro. São os mesmos jogadores que se bateram contra o Sporting de Braga até ao último minuto, contra o FC Porto até ao último minuto. Já tivemos em situações de estar a oito pontos de uma subida de divisão e subimos. Em zona de descida, no ano passado, e conseguimos a manutenção com 40 pontos. Sou treinador e o que eu tenho de fazer é preparar os meus jogadores, preparar bem os treinos, estudar bem o adversário, colocar os jogadores com entrega máxima. Quem luta muito normalmente atinge objetivos e nós temos sempre atingido no Rio Ave. Vamos procurar ao máximo atingir novamente. Porque é isso que o clube precisa: ficar na I Liga."
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