André Coelho e Erick Mendonça destacam entrada "séria" de Portugal no Mundial

• Foto: FPF

André Coelho bisou na goleada (10-1) de Portugal ao Panamá, num jogo que marcou um arranque em grande para a turma das quinas no Grupo E do Mundial de futsal, que decorre em Tashkent, capital do Uzbequistão. No final do encontro, o fixe de 30 anos, que regressou ao Benfica este verão após quatro épocas no Barcelona, referiu que Seleção fez um jogo "sério" e que é preciso manter a "humildade".

"Foi um jogo muito sério da nossa parte. Fizemos o que tinha de ser feito, que era entrar forte e respeitar o adversário. Mesmo ao intervalo, com muitos golos de vantagem, sempre respeitámos o adversário. Foram apenas três pontos, claro que os golos ajudam em caso de empate de pontos, mas o nosso foco é ganhar todos os jogos. Agora é descansar, recuperar e olhar já para o próximo jogo. Nem falámos ao intervalo [sobre a possibilidade de bater o recorde de maior vitória de sempre em fases finais]. Eu estava nesse jogo na Colômbia e nem me lembro de que tínhamos ganhado por 9-0. O nosso foco ao intervalo foi manter a humildade e os pés no chão, continuando a levar o jogo a sério. Infelizmente, não fizemos os golos que queríamos, mas todos os jogadores estiveram muito bem e é este o caminho para o resto do Mundial", disse.

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Quanto a Erick Mendonça, que também fez o gosto ao pé no encontro de estreia no Campeonato do Mundo, tendo sido inclusivamente distinguido como o MVP do encontro, sublinhou que é crucial deixar uma mensagem de força para "dentro e fora". "Foi uma entrada como nós queríamos. Tivemos alguns jogos menos bem conseguidos na preparação e sabíamos que era importante passar uma mensagem. Uma vitória com 10 golos, num primeiro jogo que é sempre difícil, por todas as condicionantes e por termos também estreantes na competição, é muito bom para dar uma mensagem tanto para dentro, como para fora. Honestamente, não significa muito a nível pessoal [ser eleito o melhor em campo]. Não é aquele cliché de conversa de 'o que importa é a equipa'. Já estou habituado a não ser o centro das atenções, pelas minhas funções. Obviamente que é sempre bom ganhar essa distinção, mas não penso nisso como um troféu muito relevante", afirmou o fixo do Barcelona.

 

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Por Lusa
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