Francisco Neto explica novidades na lista da Seleção: «Cada vez temos mais jogadoras aptas»

• Foto: FPF

Francisco Neto, selecionador nacional, explicou as chamadas de Inês Meninas e Raquel Ferreira, as duas grandes novidades da convocatória desta quinta-feira da Seleção Nacional feminina para os dois jogos particulares da equipa das quinas frente à Holanda (28 de novembro, em Braga) e ao Brasil (2 de dezembro, em Aveiro), destacando as características das jovens jogadoras e a boa temporada que têm feito até ao momento com a camisola dos respetivos clubes.

"A Inês chegou agora a este espaço, mas na última convocatória tivemos a Érica, a Maísa e a Carolina Santiago. É um sinal de que estamos atentos, de que a formação trabalha muito, muito bem. Elas estão cada vez mais preparadas. Para este estágio faz muito sentido trazer a Inês, tem-se afirmado muito no Valadares Gaia, tem feito uma época muito positiva. Tem espaço connosco e é um bom momento para a observarmos", começou por explicar sobre a defesa do Valadares Gaia.

Já questionado acerca da inclusão de Raquel Ferreira, médio do Torreense, na lista, atirou: "Consegue trazer sempre muita energia ao jogo, tanto começando como titular ou quando entra em campo. Fez o seu percurso no escalão de sub-23 ultimamente e tem algumas características diferentes das médias que temos. Não se esconde com a bola e traz uma energia muito positiva dentro do campo. Que façam o que têm feito nos clubes, que venham para acrescentar e crescer."

Na visão do técnico, Portugal tem cada vez mais opções, nomeadamente jovens. “Lembro que estreámos a Carolina Santiago no jogo contra os Estados Unidos e tinha ao lado a Diana Silva, que tem mais de 120 ou 130 internacionalizações. Foi um apoio muito importante. Estreámos a Alice Marques, que tinha a Carole Costa ao lado. Tentamos dar este tipo de experiências às jogadoras, porque estas pequenas coisas são importantes. Estamos felizes porque cada vez temos mais jogadoras aptas", vincou.

Oportunidade de defrontar as melhores

Quanto às duas partidas, deixou elogios às adversárias, destacando que a Holanda "gosta de dominar e ter bola", enquanto o Brasil "é a equipa com mais sucesso no ano civil à imagem de Espanha". "Todas as oportunidades que tivermos para jogarmos contra as melhores, vamos fazê-lo. Sabemos que nos expomos a algo que pode ser danoso, mas acreditamos que o que retiramos no final desses jogos é muito mais produtivo e importante no nosso trajeto, que é estar nas fases finais", realçou.

Por Francisco Guerra

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