Kika Nazareth: «Não quero passar a imagem de coitadinha»

Kika Nazareth: «Não quero passar a imagem de coitadinha»

Kika Nazareth considerou no final do jogo com a Holanda, que Portugal perdeu por 1-0, que a Seleção não foi inferior às vice-campeãs do Mundo. A avançada, que começou no banco, frisou, em declarações a Record, que a equipa nacional "sabe que consegue mais".

Fica a sensação de que faltou pouco

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"Independentemente do resultado, temos de sair daqui com a noção de que jogámos conta uma equipa que já foi campeã da Europa. Como a Carole [Costa] disse, pusemos a Holanda a perder tempo, a atirar-se para o chão, mil e uma coisas, mas temos de focar em nós e no que podemos fazer. Sabemos que conseguimos mais. É agarrar as coisas boas que fizemos, ter noção de quem defrontámos e retirar as coisas boas, mas trabalhar. A fase de grupos não ficaria resolvida se ganhássemos hoje mas também não ficou resolvida com esta derrota."

É possível terminar num dos dois primeiros lugares do grupo?

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"Há três três jogos. Claro que o objetivo é ganhar todos os jogos, estamos aqui para competir e não apenas participar, como Portugal e o Mundo sabem. Não vamos ficar por aqui, temos muito para mostrar e dois jogos pela frente. Estamos de luto nestas próximas 24 horas mas temos mais dois jogos e vamos dar a alma e a vida para podemos seguir em frente."

Ao Canal 11

Como viveu a partida?

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"É um Campeonato do Mundo. Comecei de fora e são muitas sensações. O golo foi cedo e isso tornou as coisas mais intensas no mau sentido. As nossas cabeças começam de um lado para o outro, passam muitas coisas pelas nossas cabeças e eu própria tenho este lado muito intenso. Quando entro para um jogo assim, entro a pensar que quero resolver. Não correu bem, mas lá está. Mesmo se tivéssemos ganho, não estaria nada garantido. Não há favoritos. A Holanda tem mais nome mas nós fizemos o que fizemos, pusemo-las a perder tempo. Jogámos à Portugal, com personalidade. Temos muito para crescer e muito mais para mostrar. Temos mais dois jogos para provar isso".

Fica a sensação que Portugal começa a jogar demasiado tarde?

"Não gosto de comparar nada, mas é a nossa estreia. Não quero passar a imagem de coitadinha. Se aqui estamos, é para jogar desde o primeiro minuto, com personalidade e à Portugal. Do outro lado estava uma equipa muito mais experiente. Independentemente de ter aqui a Carole ao lado com muitas internacionalizações, é a nossa estreia aqui. Foi um golo de bola parada... Claro que os detalhes fazem a diferença, e o resto do perigo que elas criaram não foi extraordinário. Claro que tiveram bolas muito boas, mas foi um jogo equilibrado, renhido, um jogo à Campeonato do Mundo".

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Como se sente fisicamente? Como viveu o momento do hino?

"Mais do que bem ou mal fisicamente, sinto-me feliz. Estou na Nova Zelândia, longe de toda a gente menos da minha família que está aqui. É a primeira coisa que me vem à cabeça. Fisicamente estou bem, caso contrário não teria entrado e não estaria aqui. Estou diferente de outras que se calhar são mais fortes fisicamente, mas o que tenho em menos numas coisas, se calhar ganho noutras. Tenho de estar bem física e psicologicamente".

Por Record
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