Henrique Sereno: «Temos a melhor seleção de todos os tempos»

• Foto: Vítor Neno

R – Sente que Portugal estará no Mundial?

HENRIQUE SERENO – Sinto. Eu fui a vários playoffs, mesmo não tendo jogado. Os jogadores estão habituados a essa pressão. A Turquia não é um adversário fácil, tal com a Itália ou a Macedónia do Norte. Acho que temos a melhor seleção de todos os tempos e agora há que mostrar dentro de campo.

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R - Foi central e há comentadores que dizem que essa é a posição mais débil no futuro, até ver. Quando Pepe se retirar, teremos substitutos à altura?

HS – Há muita qualidade. Há o Gonçalo Inácio que é muito bom jogador. Portugal teve sempre estes pequenos problemas, seja nos centrais ou guarda-redes, ou o ponta-de-lança. Não há selecções perfeitas e irão aparecer outros bons jogadores. Individualmente, nunca tivemos tanto talento como temos agora. Certamente, que iremos ter nesta aventura o sucesso.

R – Estamos dependentes de Cristiano Ronaldo?

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HS – O Cristiano Ronaldo é o melhor jogador de todos os tempos. Foi um jogador que nos ajudou muito. Enquanto lá estiver será uma grande ajuda para a Seleção. Estamos dependentes de todos os jogadores e não só de um.

R - Nené e Ronaldo têm algumas semelhanças para chegar quase à mesma idade com um grande fulgor? Teve contacto com os dois.

HS – O Nené, além de um grande profissional, é um líder e uma grande pessoa. É o primeiro a chegar e o último a sair, é um exemplo para todos os jovens. É isso que queremos. Quando trazemos um jogador mais velho, pensamos que ele poderá só querer fazer o último ano [da carreira], e não. O Nené continua a ser o exemplo para todos os jovens como o Cristiano Ronaldo. É um grande profissional. Tanto ele como o Facchini ajudam toda a gente quando jogam e não jogam, é essa mensagem que queremos passar para os jovens. O futebol é um caminho muito difícil e eles têm essas histórias todas para contar. Hoje, os jovens estão à espera que lhes entreguem tudo. Não, é preciso trabalhar muito para conseguir alguma coisa.

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R – Ficou surpreendido com o Nené?

HS – Já o conhecia a nível profissional e não a nível pessoal. Vê-lo a treinar, tanto ele como os mais velhos, é um exemplo cada vez mais difícil de ver. Quando os temos, temos de os preservar.

R – Na próxima, haverá, então, Nené no Vilafranquense?

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HS – Esperemos que sim.

Por Flávio Miguel Silva e Vasco Antão
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