Bino Maçães recorda Mundial Sub-17 em 1989: «Já passaram muitos anos... e o futebol mudou muito»

Fernando Santos posa com as cores de Portugal e o logo da FIFA ao fundo
• Foto: Paulo Calado

A Seleção Nacional Sub-17 viaja esta quinta-feira até ao Qatar para disputar o Mundial da categoria, poucos meses depois de se ter sagrado Campeão da Europa, na Albânia. Habituado a estas provas, o experiente técnico Bino Maçães fez uma análise ao grupo de Portugal, que se estreia na competição a 3 de novembro, diante da pouco conhecida Nova Caledónia.

“Talvez seja a equipa mais acessível, mas depois temos duas seleções muito fortes. Marrocos é campeão africano e o Japão recentemente ganhou-nos 1-0, por isso estamos avisados”, referiu aos jornalistas, o selecionador nacional, que deixou, ainda assim, uma nota: “Temos capacidade e qualidade para passar a fase de grupos”.

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A poucos dias do arranque da prova, Bino Maçães não escondeu alguma ansiedade no grupo e esclareceu que ainda há muita coisa para corrigir antes da estreia. “Há muitos anos que Portugal não está presente [desde 2003] e cria um bocado ansiedade, não só nos jogadores, mas em todos nós. Estamos a aproveitar estes dias para corrigir algumas das coisas que não correram tão bem. Recentemente tivemos dois torneios, em que cometemos alguns erros e voltámos alguns passos atrás. Mas queremos agora andar para a frente”, vincou.

Maturidade e experiência é algo que não falta no balneário e, para isso, muito pode contribuir o selecionador nacional. Em 1989, na 1ª participação de Portugal no Mundial Sub’17, Bino Maçães marcou presença como jogador para ajudar a formação das quinas a garantir a melhor classificação de sempre (3º lugar). “Já passaram muitos anos... e o futebol mudou muito. Mas aquilo que não muda é sabermos representar da melhor forma Portugal, termos orgulho daquilo que somos enquanto país e daquilo que queremos ser. Não temos obrigação de nada, mas sim de dar sempre o nosso melhor”, apontou o técnico de 52 anos.

Estatuto de Campeão Europeu em título - conquistado em junho -, não traz maior pressão nem responsabilidade a Portugal... até porque do passado ninguém vive. “A humildade tem de estar sempre inerente aos grandes campeões, a sabermos que isso já passou e que há outros desafios pela frente. Foi muito bom o que fizeram, mas é passado, e agora temos uma grande competição pela frente e queremos dar uma boa resposta”, rematou Bino Maçães.

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Por Ricardo Gomes
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