Luís Freire acredita em estreia vitoriosa: «É inegociável procurar o máximo»

Luís Freire
• Foto: Luís Vieira/Movephoto

Luís Freire acredita que terá uma estreia vitoriosa no comando técnico da Seleção Sub-21, no embate com o Azerbaijão, esta sexta-feira, em Barcelos (19H30). Na conferência de imprensa que teve lugar antes do derradeiro treino de preparação do jogo com os azeris, Luís Freire falou do impacto do primeiro estágio assim como da experiência de ser selecionador.

Como tem corrido o primeiro estágio no papel de selecionador nacional sub-21? "Em primeiro lugar, gostava de endereçar sinceras condolências às famílias das pessoas que faleceram na tragédia em Lisboa. Tem sido um estágio denso, em temos procurado passar as ideias de jogo, as ideias de grupo, construir a nossa forma de estar em campo. É um estágio muito produtivo, com total empenho dos jogadores. Em cada treino temos de tentar aprender ao máximo. Há uma motivação elevada de representar o país nesta competição. Há uma construção boa do grupo, estamos a ter boas conversas, as coisas estão a correr bem no dia a dia".

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O que espera do jogo com o Azerbaijão? "O Azerbaijão costuma ser uma equipa com cinco defesas, que se apresenta num 5x4x1, com três jogadores rápidos na frente. É uma Seleção que nem sempre procura pressionar. Vamos ter de meter intensidade no jogo, vamos ter de meter qualidade, porque podem nem sempre vamos ter espaços. Temos de apresentar uma reação grande à perda, aumentar o ritmo do jogo. Estamos identificados, mas temos de pensar muito no que queremos ser no futuro. Queremos ganhar e construir coisas no futuro. Estamos muito focados em passar nas nossas ideias, em chegar ao jogo e ter um Portugal com as nossas ideias".

O que se pode esperar de Portugal como equipa? "Podemos jogar com as características dos nossos jogadores ao longo do percurso. Temos dois sistemas, podem ver um amanhã. É uma das vantagens que temos. Não vou revelar o que vou fazer, essa é uma das vantagens para o primeiro jogo, mas temos dois sistemas que vamos utilizar".

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O que para si é inegociável para esta Seleção? "O que é inegociável é sermos honestos, francos, termos um grande espírito de grupo. Só todos juntos é que podemos fazer alguma coisa. É inegociável procurar o máximo. Estou a gostar muito de trabalhar na perspetiva do treino".

Como se tem adaptado ao papel de selecionador depois de ter passado por vários clubes nas últimas épocas? "Fui muito bem recebido na Seleção. O presidente deu-me todo o conforto para abraçar este projeto. Fui sempre bem recebido pelos clubes onde passei para ver os jogos e nas conversas com as pessoas. É um trabalho intenso. Temos de passar muitas coisas aos jogadores, a receptividade deles tem sido fantástica. A evolução está a ser muito positiva, vamos ver um Portugal com identidade e a crescer ao longo dos tempos. É um trabalho intenso este de passar em três ou quatro dias uma ideia, num clube temos mais tempo".

É especial representar um país? "É sempre especial representar o país, não é só a nós próprios. Na Seleção representamos o nosso país, os nossos valores. É um motivo de orgulho muito grande e vou dar o máximo para ajudar. Os ídolos são sempre os jogadores, estou cá para ajudá-los a serem as estrelas que podem levar Portugal mais longe".

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Por Bruno Freitas
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