Foi uma das novidades e uma das modalidades mais procuradas do dia: o hóquei em patins foi um sucesso - mesmo entre aqueles que não sabiam patinar. Um miúdo dos seus 10 anos estatelou-se mal entrou no ringue e voltou a cair sucessivamente, até que, sem desistir, foi de joelhos até à baliza mais próxima, para se erguer e voltar a tentar. Um exemplo de resiliência que fica assinalado.

Já Luís Sénica, presidente da Federação Portuguesa de Patinagem (FPP), congratulou-se com a iniciativa e a inclusão do hóquei em patins no Record Challenge Park. "Já tive oportunidade de passear aqui pela vossa oferta e está fantástico. É de salientar o número de modalidades que encontramos aqui e que não são muito comuns vermos e convivermos. É extremamente importante, uma vez que há muita diversidade. Temos a patinagem e o hóquei em patins e é um ambiente muito bonito. O Record está de parabéns. É um dia de família, de jovens e vê-se muita alegria e muita disponibilidade para a experimentação, o que é importante", vincou.

"As crianças têm aqui oportunidade de contactarem com a patinagem e praticar o hóquei em patins, com o stick, com a baliza ou com a bola. Tem a proximidade, a sensação, o contacto que é completamente diferente do que estão habituados a ver só através da televisão e a imaginar como pode ser difícil. Joga com os equilíbrios, a sensação de incerteza e de instabilidade. É uma vertigem e os jovens aderem muito bem as estas situações. Mais importante do que ver se vão sair daqui jogadores é apenas que experimentem e que fiquem com boas sensações. Isso é o mais importante", rematou.