Lionel Messi revelou esta segunda-feira que os jogadores do Barcelona aceitaram uma redução salarial de 70%, face à crise motivada pela pandemia da covid-19, e contribuirão para que os restantes funcionários recebam o salário por inteiro. O comunicado, primeiro divulgado pelo argentino e depois replicado pelos outros jogadores, foi conhecido quando estava a decorrer uma vídeoconferência entre Javier Tebas e os presidentes dos 42 clubes profissionais do futebol espanhol. "Foi na segunda parte que caiu a 'bomba' de Messi, que volta a agitar o Barcelona e pode marcar o passo dos restantes clubes".
"Além da redução de 70% do nosso salário durante o estado de emergência, vamos contribuir para que os empregados do clube possam receber a 100% o seu salário durante esta situação", escreveu Messi na conta oficial no Instagram.
O avançado justificou que os jogadores ainda não tinham pronunciado relativamente à proposta de redução salarial feita pelo Barcelona porque estavam a tentar encontrar soluções para ajudarem o clube e "todos os que ficavam mais prejudicados com a situação".
O internacional argentino deixou críticas ao que considerou ter sido uma pressão por parte de alguns dos elementos do 'Barça', referindo que a demora teve apenas a ver com a necessidade de encontrar uma solução conjunta para ajudar os funcionários.
"Não nos deixou de surpreender que houvesse quem, dentro do clube, nos olhasse à lupa e tentasse pressionar para fazermos o que sempre foi claro que faríamos", criticou o capitão do Barcelona, colega de equipa do internacional português Nelson Semedo.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.
RPM // RPC
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