Numa semana marcada pelas lesões graves de Ter Stegen (Barcelona) ou Rodri (Man. City), o desgaste a que os futebolistas estão sujeitos com o congestionamento dos calendários volta a estar na ordem do dia. E a FIFPro, sindicato internacional dos jogadores, divulgou um relatório que mostra números alarmantes relativos à época passada. Até porque a situação promete agravar-se esta temporada, com a remodelação das provas europeias e o novo Mundial de Clubes.
De acordo com o estudo, 54% dos 1.500 jogadores analisados tiveram níveis de carga excessivos ou elevados em 2023/24, ficando por isso mais expostos a lesões devido ao menor tempo de recuperação entre jogos. E, segundo os dados recolhidos pela FIFPro, que fala mesmo em "canibalização" dos calendários competitivos, em 2024/25 os clubes de topo podem vir a fazer mais 15 jogos do que na época anterior. E se Julián Álvarez foi o jogador com mais partidas em 2023/24 (75) – embora muitos como suplente –, esta temporada há futebolistas a poder ultrapassar as 80 partidas, entre clubes e seleções.
Aursnes e... Cristiano Ronaldo
O benfiquista Aursnes já ‘aliviou’ a sua situação ao renunciar à seleção norueguesa, mas o polivalente jogador de 28 anos foi um dos que mais tempo esteve em campo na época passada. Presente em 66 jogos, 51 deles (77,3%) foram realizados sem que tenha descansado no anterior, sendo o líder neste ranking. Curiosamente, Cristiano Ronaldo surge a seguir, com 50 encontros sem descanso pelo meio (73,5%), num total de 68.
Viagens complicam cenário
Uma das questões que mais contribui para o desgaste são as constantes viagens. E, para isso, as seleções contribuem de forma decisiva, principalmente no caso dos jogadores sul-americanos ou asiáticos que alinham em clubes europeus. O japonês Morita, do Sporting, é um deles. O médio surge em 9º lugar na lista dos que mais viajaram, passando 186 horas em deslocações para um total de 142.329 km. Números que são ainda mais impressionantes no caso de Cristián Romero, defesa argentino do Tottenham que fez quase 163 mil km (211 horas) em 2023/24. No pódio estão outros dois campeões do Mundo, sendo que no top-10 há nove jogadores sul-americanos (seis argentinos) – a exceção é precisamente o sportinguista Morita.
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