O francês Michel Platini, atual presidente da UEFA e que anunciou esta quarta-feira a sua candidatura à liderança da FIFA, promete restituir a "dignidade merecida" a um organismo que tem que ser "exemplar, unido e solidário".
Numa carta enviada às 209 federações filiadas na FIFA, publicada no site oficial da UEFA, o antigo futebolista francês quer voltar a ter uma FIFA "respeitada, amada e popular", depois do escândalo de corrupção que atingiu nos últimos meses o organismo que rege o futebol mundial e que levou mesmo à demissão do suíço Joseph Blatter, que estava no cargo de presidente desde 1998.
"Conto com o vosso apoio e com a paixão que partilhamos pelo futebol para que, em conjunto, possamos oferecer às dezenas de milhões de adeptos apaixonados pelo nosso desporto a FIFA que ambicionam: uma FIFA exemplar, unida e solidária, uma FIFA respeitada, amada e popular", escreveu Platini.
Presidente da UEFA desde 2007 e membro do Comité Executivo da FIFA desde 2002, o dirigente francês prometeu "reunir o planeta do futebol, dando voz a todos e respeitando a diversidade do nosso desporto no mundo inteiro" e assim "devolver à FIFA o lugar e a dignidade que ela merece".
"Durante este quase meio século, a FIFA apenas conheceu dois presidentes. Esta extrema estabilidade é uma espécie de paradoxo, num mundo que sofreu mudanças radicais e num desporto que assistiu a uma transformação económica considerável. Mas os recentes acontecimentos obrigam a organização que tutela o futebol mundial a reformar-se a si própria e a repensar a sua governação", referiu.
Platini, de 60 anos, explicou que a sua decisão em candidatar-se foi "cuidadosamente ponderada" e também resultado de "calorosas manifestações de estima, apoio e incentivo".
"É uma decisão muito pessoal, cuidadosamente ponderada, que implicou uma avaliação do futuro do futebol e do meu próprio percurso. É igualmente a consequência das calorosas manifestações de estima, apoio e incentivo que muitos de vós me demonstraram", disse.
O prazo para a entrega de candidaturas à presidência da FIFA termina a 26 de outubro de 2015, com a eleição a ter lugar no Congresso Extraordinário, em Zurique, agendado para 26 de fevereiro de 2016.
A FIFA foi atingida no final de maio por um escândalo de corrupção que levou Joseph Blatter a apresentar a demissão.
O escândalo rebentou quando, a 27 de maio, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de associação criminosa e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).
A acusação surgiu depois de o Ministério da Justiça e a polícia da Suíça terem detido sete membros da FIFA, num hotel de Zurique.
Dois dias depois, apesar do escândalo, Joseph Blatter, de 79 anos, foi reeleito para um quinto mandato à frente do organismo, mas acabou por se demitir.
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