Beto para sempre

Beto para sempre
• Foto: EPA

Beto esteve ontem no centro de todos os festejos na chegada a casa dos heróis de Turim. Oguarda-redes português é já considerado por todos os adeptos do Sevilha o grande responsável pela conquista da Liga Europa – defendeu duas grandes penalidades frente ao Benfica – e querem já imortalizar o guardião de 32 anos, que parece, sem dúvida, já ter ganho um lugar no coração dos fanáticos simpatizantes dos andaluzes.

O facto de ter sido um português a contribuir para mais uma derrota europeia do Benfica aumentou, e de que maneira, o heroísmo de Beto aos olhos dos adeptos. É do português que todos querem um autógrafo, uma fotografia ou um simples sorriso. É um momento único na vida do futebolista natural de Loures, arredores de Lisboa. Record tentou contactar o jogador de forma a entender o que lhe passava na cabeça mas esteve incontactável, muito devido à euforia e à agenda preenchida dos festejos na chegada a Sevilha.

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Depois de uma noite muito mal dormida, mas pelos melhores motivos, Beto e os seus companheiros mostraram-se incrivelmente “frescos” para festejar durante o dia de ontem e mostraram o mais recente troféu do clube aos sevilhanos. Sempre comunicativo, Beto procurou responder às inúmeras solicitações vindas do público. Face ao enorme calor, até cervejas o herói do momento distribuiu pela plateia no trajeto pelo Centro da cidade. Os gritos pelo guardião internacional português foram recorrentes e quase sempre correspondidos. Sem dúvida que foi o ponto mais alto da carreira do jogador, que já tinha marcado presença numa final da Liga Europa, só que não saiu do banco quando o FCPorto derrotou o Sp. Braga em Dublin.

Beto parece estar destinado a sorrir nos desempates por grandes penalidades e, frente ao Benfica, saiu vitorioso pela 5.ª vez na carreira: nunca perdeu na decisão dramática.

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Vendas

O número de vendas de camisolas de Beto aumentaram de forma considerável desde que se tornou no herói de Turim. O Ramón Sanchéz Pizjuán ganhou um novo ídolo, é português, e até já há quem sugira fazer-lhe uma estátua...

Das dificuldades em Alvalade ao topo com 32 anos

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Quando António Alberto Bastos Pimparel ingressou no Sporting em 1998 desejava ter sucesso no emblema de Alvalade, algo que nunca aconteceu. Depois de passagens pela equipa secundária dos leões e um empréstimo ao Casa Pia, o guarda-redes não viveu tempos felizes no arranque da carreira. Ofacto de nunca ter desistido levou a que sobressaísse no Chaves, Marco e, sobretudo, no Leixões. A transferência para o FCPorto, em 2009, confirmou em definitivo a sua qualidade, coroada nesse ano com a primeira chamada à Seleção. Depois de Sp. Braga e Cluj, eis que, aos 32 anos, Beto encontrou em Sevilha o clube ideal para brilhar.

Receção apoteótica

Foi apoteótica a receção à comitiva do Sevilha na cidade. O avião aterrou a meio da tarde e não mais os jogadores descansaram, tal a euforia que reinava por todos os cantos e que haveria de culminar no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán.

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Opercurso foi delineado com o final do encontro de Turim, e cumprido à risca, apesar dos naturais atrasos. Após a chegada ao aeroporto, a comitiva seguiu num autocarro convencional até La Cartuja, onde se iniciou um passeio de barco pelo rio Guadalquivir, que haveria de terminar junto à Torre do Ouro. Os milhares de adeptos acompanharam depois o autocarro descapotável que seguiria pelas ruas até à catedral, onde a comitiva sevilhana prestou homenagem à Virgem dos Reis.

Helicóptero. Sempre em grande euforia, a paragem seguinte foi na sede do município. Isto antes do grande momento da noite, quando os jogadores pisaram o relvado com a taça – esta desceu de helicóptero, juntamente com o capitão Rakitic e o presidente José Castro.

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