A pouco menos de um ano para o arranque oficial do Mundial de Clubes de 2025, a primeira edição do novo modelo que foi introduzido pela FIFA na competição, surge uma grande contrariedade que poderá ter implicações financeiras para os clubes participantes, entre os quais estão os portugueses Benfica e FC Porto.
Esta segunda-feira, através de uma nota publicada no seu site oficial, a FIFA anunciou o lançamento de um concurso para a venda dos direitos televisivos da competição que se realizará entre junho e julho do próximo ano, nos Estados Unidos. Este anúncio foi levantar muitas dúvidas quanto ao possível encaixe financeiro que as 32 equipas que irão participar no torneio receberiam só pela inscrição, isto porque era de conhecimento público que a FIFA estava a fechar um acordo global com a Apple, empresa multinacional norte-americana de tecnologia que se preparava para ser detentora dos direitos de transmissão da competição.
De acordo com a imprensa internacional, a Apple terá feito uma proposta de cerca de mil milhões de dólares norte-americanos à FIFA para comprar os direitos de transmissão do Mundial de Clubes. O que acontece é que este valor proposto pela empresa fundada por Steve Jobs, agora administrada por Jeff Williams e Tim Cook, era cerca de quatro vezes inferior ao exigido pela organização liderada pelo suíço Gianni Infantino, líder da FIFA, que exigia quatro mil milhões de dólares para a cedência dos direitos de transmissão do torneio.
Esta alteração no rumo de como o Mundial de Clubes poderá ser transmitido em 2025 poderá ter um impacto significativo em termos financeiros para todos os 32 clubes que vão participar na competição, em especial nos 'cofres' de Benfica e FC Porto, tendo em conta que estava inicialmente previsto que cada uma destas equipas viesse a receber cerca de 50 milhões de euros só em prémios de participação - isto, claro, mediante dos acordos publicitários e de transmissão que fossem entretanto fechados pela FIFA.
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