O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, cancelou esta quarta-feira a sua deslocação a Munique, onde iria assistir ao jogo do Euro'2020 Alemanha-Hungria, em reação às críticas a uma lei considerada discriminatória da comunidade LGBT húngara, segundo a agência noticiosa alemã DPA.
Orbán tinha previsto ir ao estádio Allianz Arena, em Munique, às 21:00 locais (20:00 de Lisboa), para acompanhar o jogo decisivo para a seleção do seu país.
A decisão de não estar presente surge depois de a cidade de Munique ter pedido à UEFA para iluminar com as cores do arco-íris o estádio Allianz Arena durante o jogo, numa mensagem contra a homofobia e de solidariedade com a comunidade LGBTQI (lésbicas, 'gays', bissexuais, transgénero, 'queer' e intersexuais) húngara.
O pedido foi rejeitado pela UEFA (União das Federações Europeias de Futebol), com o argumento de que se tratava de um pedido com "um contexto político" e que "a UEFA é uma organização politicamente e religiosamente neutra", o que lhe valeu uma chuva de críticas nas redes sociais.
Já hoje, decidiu ostentar o arco-íris no seu logotipo e emitir um comunicado explicando: "É um símbolo que personifica os nossos valores fundamentais, promovendo tudo aquilo em que acreditamos - uma sociedade mais justa e igualitária, tolerante com todos, independentemente da sua origem, crença ou género".
A lei do partido Fidesz, de Viktor Orbán, aprovada a 15 de junho pelo parlamento húngaro, proíbe a difusão a menores de 18 anos de conteúdos sobre a homossexualidade, inclusive nas escolas, e estabelece um paralelo entre a comunidade LGBT e a pedofilia.
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