Vitinha sublinhou a vontade que tem de ser titular no Escócia-Portugal, duelo da 4.ª jornada do Grupo A1 da Liga das Nações que se disputa na terça-feira (19h45), em Glasgow. Sem jogar pela Seleção Nacional desde 5 de setembro, altura em que saiu lesionado já nos instantes finais do Portugal-Croácia, o médio do Paris Saint-Germain assumiu a vontade de regressar ao meio-campo da equipa das quinas, mostrando-se insatisfeito quando tem de ficar afastado das opções do selecionador Roberto Martínez. Em declarações ao Canal 11, antes da conferência de imprensa: Já tem saudades de jogar na Seleção?
Em declarações ao Canal 11, antes da conferência de imprensa:
"Claro que sim, já disse que quero jogar sempre. Quando se fica de fora é difícil. Espero poder ajudar a equipa amanhã. O importante é que estou preparado para ajudar e ganhar".
Apuramento quase conseguido...
"Quase, mas ainda não está. Foram jogos muito difíceis e o de amanhã vai ser também. Vamos encontrar um ambiente difícil, que nunca vivi mas já ouvi falar bastante. Esses jogos também nos dão outra 'pica'. Estamos preparados e queremos ganhar, sabemos que nos pode permitir a qualificação".
Há muitas opções para o meio-campo...
"É uma maravilha termos jogadores com esta qualidade, competitividade dentro dos lugares. Tanto eu como os outros médios estamos no nosso melhor, sabemos que se não rendermos vem outro. É uma maravilha termos esta qualidade".
Entretanto, na conferência de imprensa:
Vê-se a fazer uma dupla com João Neves no futuro?
"Sabemos que temos de estar sempre nas melhores condições, render e ter uma boa performance, porque caso contrário há outros a querer jogar".
O Vitinha em setembro saiu lesionado de um jogo da Seleção...
"É o que me faz mais confusão ainda nesta idade, faz-me confusão estar de fora. Quero sempre ajudar e estar disponível no clube e na Seleção. Afetou-me um pouco estar fora quando queremos estar dentro. Mas no que toca a entrar em campo, tenho muita vontade de estar lá, de ajudar e jogar".
Já falou na grande capacidade que a Seleção tem. Um dos trunfos para amanhã poderá ser fugir ao jogo físico dos escoceses?
"Acho que temos grande capacidade em tudo. Força, inteligência, técnica, velocidade. Somos uma Seleção com um leque de jogadores muito completo e que se complementa muito bem. Jogo físico? É o melhor, dar primazia à parte técnica, não entrar nesse jogo dividido para termos mais controlo do jogo. Acho que vai ser o mais importante, sem dúvida".
Fábio Silva conhece bem este ambiente...
"Não falei com ele, mas estamos avisados da atmosfera que vamos encontrar neste estádio. Estamos preparados".
Análise ao Portugal-Escócia de setembro...
"Já olhámos e falámos sobre os pontos fortes da Escócia, temos essas referências do primeiro jogo. Sabemos dos jogadores-chave, o que precisamos de fazer para quebrarmos a dinâmica deles. Não falamos só de um jogador, acho que é um pouco injusto. Mas gosto muito do Billy Gilmour. Mas novamente, não é só um jogador, é toda a equipa. Conhecemos o lado físico deles e sabemos o que temos de fazer. Gilmour? É muito inteligente, gosto muito da maneira como joga, acho que acrescenta bastante à equipa".
Escócia não é só jogo físico. Estão preparados para isso?
"Sim, quando falo da parte física tem a ver com o facto de ser a principal caraterística, não quer dizer que não tenham o resto. Acho que é uma das principais armas deles. Temos de conseguir ser mais fortes nos duelos, para depois retirarmos essa parte do jogo deles".
Por André Santos