Curaçau garantiu pela primeira vez a presença num Mundial, na última ronda da qualificação da Confederação da América do Norte, Central e Caraíbas (Concacaf), com Haiti e Panamá também apurados para o Mundial'2026.
No grupo B, Curaçau empatou a zero com Jamaica, em partida disputada na terça-feira à noite em San Salvador, devido aos danos provocados na Jamaica pela passagem do furacão Melissa, no final de outubro.
A ilha das Caraíbas, com pouco mais de 150 mil habitantes, tornou-se a nação mais pequena a conseguir a qualificação para a fase final de um Mundial, destronando a Islândia (405 mil habitantes), que esteve no Mundial'2018.
A seleção de Curaçau é liderada por Dick Advocaat, de 78 anos, que já comandou a seleção holandesa em três passagens e treinou a Coreia do Sul, a Bélgica e a Rússia.
Pelo contrário, no grupo A, Suriname falhou uma qualificação que também seria histórica para um Mundial, ao perder na Guatemala por 3-1.
Quem beneficiou e carimbou o passaporte para o Mundial'2026 foi o Panamá, que bateu El Salvador, por 3-0.
O Suriname, uma das nações fundadoras da Concacaf, em 1961, estava a disputar a fase final das eliminatórias pela primeira vez desde 1978.
No grupo C, Haiti conseguiu o apuramento para o Mundial'2026 ao vencer Nicarágua por 2-0, em Willemstad, capital de Curaçau, onde os haitianos têm disputado as partidas em casa, devido à instabilidade no Haiti.
A seleção haitiana contou com o médio Leverton Pierre, que joga no Vizela, como titular.
O Haiti beneficiou do empate a zero das Honduras em casa da Costa Rica. Os hondurenhos precisavam de ganhar para ainda ter esperança em chegar à fase final.
Do lado da Costa Rica, o avançado Álvaro Zamora, que atua no Ac. Viseu, foi titular, mas saiu aos 57 minutos.
O Mundial'2026, que irá ter pela primeira vez três países anfitriões - Estados Unidos, México e Canadá - e 48 seleções, vai decorrer entre 11 de junho e 19 de julho.
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