É dia de fazer história: Cabo Verde busca apuramento inédito

Cabo Verde busca apuramento inédito para o Mundial frente ao Eswatini

Quando o relógio bater esta segunda-feira as 15h em Cabo Verde, 17h em Lisboa, as televisões do arquipélago africano deverão estar quase todas sintonizadas no jogo da sua seleção frente ao Eswatini. É a partida mais importante da história dos tubarões azuis, uma vez que a vitória garante o 1º lugar do Grupo D e o apuramento inédito para o Campeonato do Mundo.

Os 15 mil bilhetes para a decisão no Estádio Nacional, em Praia, voaram em poucas horas e o Governo concedeu tolerância de ponto para os funcionários públicos na Ilha de Santiago para que o apoio seja total.

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“Vai ser o jogo mais importante alguma vez disputado pela seleção nacional”, realçou Bubista, selecionador de Cabo Verde desde 2020: “Vai ser um jogo de extrema importância para o país e para os nossos jogadores que estão motivados para vencer e com isso escrever uma nova página na história do futebol no país.”

O favoritismo está do lado da seleção da casa. Cabo Verde lidera o Grupo D com 20 pontos, mais 2 que os Camarões. Eswatini está no último lugar com apenas 3 pontos e sem vitórias. Ainda assim, Bubista mostra preocupação: “Poderá haver alguma ansiedade em quererem marcar rapidamente”, alertou.

Caso a ansiedade faça estragos e os Camarões terminem em igualdade pontual, Cabo Verde cai para o 2º lugar e vão jogar o playoff de apuramento.

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Só superados pela Islândia

O alargamento do Mundial para 48 seleções poderá proporcionar algumas estreias no maior torneio de futebol do Mundo. E Cabo Verde poderá fazer história pela presença inédita, mas também por ser dos países com menor população a chegar a um Mundial. O recorde continua a pertencer à Islândia (400 mil habitantes) que em 2018 esteve na fase final na Rússia. Poderá agora seguir-se Cabo Verde, arquipélago cujas 10 ilhas totalizam 524 mil habitantes.

“Vai ser o jogo mais marcante das nossas vidas. Há jogadores que já jogaram Liga dos Campeões, CAN, mas esta partida é diferente”, lembrou o experiente Vozinha, guardião de 39 anos que atua no Chaves. 

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Por Rafael Godinho
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