Portugal junta-se a França como totalista em fases finais no século XXI

Apoio à Seleção Nacional no Estádio do Dragão, no jogo frente à Arménia
• Foto: José Gageiro

A Seleção Nacional mantém-se como totalista nas fases finais de grandes competições disputadas no século XXI, ao apurar-se para o Mundial'2026, tal como França, com Alemanha e a campeã europeia Espanha à espreita.

Uma goleada sobre a Arménia (9-1), no Porto, para a sexta e última jornada do Grupo F de qualificação europeia, assegurou a Portugal a 14.ª presença em outras tantas possíveis desde 2000 em Campeonatos da Europa ou do Mundo, sendo que, na mais importante prova internacional de seleções, os lusos vão participar pela nona vez, e sétima seguida.

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À entrada para este ciclo, a seleção treinada pelo espanhol Roberto Martínez partilhava o pleno de assiduidade nos principais torneios no século XXI com Alemanha, Espanha e França, três das seleções que ostentam cetros continentais e mundiais no seu palmarés.

Os gauleses garantiram o apuramento para o Mundial'2026 na quinta-feira, ao baterem a Ucrânia (4-0), em Paris, para selarem a primeira posição do Grupo D, ao passo que os alemães e os espanhóis, líderes dos grupos A e E, respetivamente, estão perto desse objetivo, reservado aos vencedores dos 12 grupos e dos quatro caminhos dos playoffs.

Portugal não falha fases finais desde o Campeonato do Mundo de 1998, que foi vencido pela anfitriã França e significa a única brecha do seu currículo nas últimas três décadas, antecedidas pela disputa dos Mundiais de 1966 e 1986 e dos Europeus de 1984 e 1996.

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O conjunto das 'quinas' nunca repetiu o único pódio obtido em Mundiais, logo na estreia, em 1966, em Inglaterra, mas vive o melhor período da sua história e ganhou em junho a Liga das Nações pela segunda vez, ao derrotar a Espanha na final, através das grandes penalidades (5-3 no desempate, após 2-2 nos 120 minutos), em Munique, na Alemanha.

Portugal reconquistou o troféu vencido em 2019, quando tinha organizado a final a quatro da primeira edição da prova e bateu a Holanda no jogo decisivo (1-0), no Porto, já depois do seu primeiro título de sempre, que foi conquistado no Europeu de 2016, face à anfitriã França, graças ao golo do suplente Éder (1-0, após tempo extra), em Saint-Denis.

Nos grandes torneios deste século, os lusos atingiram ainda a final do Euro2004, perdida frente à Grécia, em Lisboa, e tiveram três eliminações em 'meias', nos Europeus de 2000 e 2012 e no Mundial2006, num currículo pior em relação a Alemanha, Espanha e França, que foram campeãs do mundo em 2014, 2010 e 2018, respetivamente, sendo que a 'roja' acumula igualmente três cetros continentais (2008, 2012 e 2024) e os bleus um (2000).

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De fora desse grupo de totalistas no novo milénio está a Itália, ausente dos últimos dois Mundiais, em 2018 e 2022, e em risco de voltar a disputar play-offs para tentar aceder à próxima edição de uma prova por si vencida por quatro vezes, tantas como a Alemanha, ambas atrás do Brasil, recordista de títulos (cinco) e único totalista em participações (23).

A 23.ª edição do Campeonato do Mundo realiza-se de 11 de junho a 19 de julho de 2026 e vai contar pela primeira vez com 48 seleções, numa inédita organização tripartida entre Estados Unidos, México e Canadá, todos automaticamente qualificados como anfitriões.

Por Lusa
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