Roberto Martínez: «Gostei muito da resiliência, dos valores da equipa»

Selecionador nacional só lamenta a falta de um golo mais cedo

Roberto Martínez a falar com Nélson Semedo e Rafael Leão
Roberto Martínez a falar com Nélson Semedo e Rafael Leão • Foto: AP

Apesar da , Roberto Martínez mostrou-se satisfeito com aquilo que viu da Seleção, lamentando apenas a falta de um golo mais cedo e, claro, mais eficácia.

"Foi o jogo que esperávamos. A Irlanda era melhor do que vimos no estágio de setembro. Estava ferida depois do jogo da Arménia e esperávamos uma reação e esta agressividade. Trabalhou muito bem. Mas para nós foi importante não ficarmos ansiosos, não perder concentração e abrir contra-ataque e dar uma bola parada. Tivemos 9 cantos, contra 0 da Irlanda. Não tiveram um remate à baliza. Em geral, o aspeto sem bola foi muito bom. Faltou marcar o golo mais cedo, mas gostei muito da resiliência, dos valores da equipa, não perdemos o controlo... Foi uma vitória muito trabalhada mas merecida", comentou, à RTP.

Por que custou tanto...?

"Acho que a ideia era continuar com o que podíamos utilizar, jogadores por dentro, o Bruno e o Bernardo, ter largura e a chegada do Nuno Mendes e do Pedro Neto. Na segunda parte ajudou ter o Pedro Neto no lado esquerdo, porque a Irlanda tinha uma estrutura assimétrica. Acontece.... Não foi uma estratégia de cruzar, era também evitar o contra-ataque e ter equilíbrio defensivo bem feito. Faltou mais rapidez com bola, utilizar a largura do campo para encontrar espaço entrelinhas. A Irlanda fechou-se muito, com onze no último terço. Já fizemos melhor, mas acontecem jogos sem o último passe ou decisão, faltou encontrar o golo mais cedo. Em geral a equipa nunca perdeu o controlo, muito coração e cabeça. Os adeptos ajudaram a equipa para ganhar os 3 pontos"

Quem veio do banco ajudou

"Isso é importante. Acho que já falei disso no Europeu. Não conseguíamos terminar o jogo mais fortes e isso mudou durante a Liga das Nações. Na meia-final com a Alemanha é momento em que a equipa acaba bem e com inteligência. Os jogadores entram com ideias claras e isso faz a equipa ser consistente.

Golo de Rúben Neves com a 21

"A força do Diogo está connosco e é sempre uma inspiração e uma oportunidade de continuar com o seu sonho, que é o nosso"

À Sport TV

Análise

"Era um jogo que esperávamos. No jogo contra a Arménia não era a Irlanda que conhecemos. Esperávamos uma reação. Defensivamente muito bem organizada, nas posições certas, muito solidária. A equipa pode perder a concentração e abrir um contra-ataque e a Irlanda usa isso. Terminam com 0 cantos e 0 remates. Com bola foi difícil, não tivemos a rapidez que normalmente temos. Tivemos capacidade para continuar, mostrar resilência, ter jogadores desdo o banco que trazem aspetos diferentes. É dificil jogar contra Portugal porque é um grupo unido e com compromisso. Foi sofrido, mas muito merecido". 

Bernardo Silva no lado direito na 2.ª parte

"A Irlanda era muita assimétrica e era difícil pode atacar com os nossos conceitos. A ideia era ter o Pedro Neto por fora na esquerda, utilizar o Nuno Mendes com chegada por dentro e o Bernardo por dentro pela direita. São aspetos que conhecem, é difícil para o adversário. Com a entrada dos jogadores, acrescentaram. Contente pela atitude e compromisso".

Entrada do Gonçalo Ramos

"É importante ter o equilíbrio. Entrou muito bem, no momento certo para não abrir o que a Irlanda estava a tentar fazer".

Golo de Rúben Neves

"O Diogo está connosco. É uma força especial e hoje foi uma festa.É mais um sinal. Sinal de responsabilidade e continuar o sonho do Diogo que é o de todos". 

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