Capitão da seleção russa explicou a sua posição relativa à invasão à Ucrânia
Artem Dzyuba, capitão da seleção russa, respondeu esta quarta-feira às críticas das quais tem sido alvo por se remeter ao silêncio na sequência da invasão à Ucrânia. Nas redes sociais, o avançado explicou a sua posição.
"Até bem recentemente eu não queria falar sobre este tema. Não porque tivesse medo, mas porque não sou especialista em política. Nunca fui e não pretendo ser, ao contrário de um grande número de políticos e virologistas que apareceram recentemente na Internet. Mas como toda a gente, eu tenho a minha opinião. Como estou a ser atraído para este tópico, vou expressá-la", começou por dizer.
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E prosseguiu: "Sou contra qualquer guerra. A guerra é assustadora. Mas também sou contra a agressão e o ódio humanos, que a cada dia ganham proporções transcendentes. Sou contra a discriminação com base na nacionalidade. Não tenho vergonha de ser russo. Tenho orgulho. E não entendo o porquê dos atletas terem de sofrer agora".
Dzyuba criticou aquela que, na sua opinião, é a dualidade de critérios que acontece quando outros países cometem irregularidades. "Sou contra duplos padrões. Pode fazer-se tudo, mas depois enforcam-nos como cães. Porque é que toda a gente fala sobre desporto fora da política, mas na primeira oportunidade quando se trata da Rússia, toda a gente esquece esse princípio? Mais uma vez, a guerra é assustadora. Em situações de stress, as pessoas mostram a sua essência, por vezes negativa. Quanta raiva já foi derramada sobre todos os russos, independentemente da sua posição e profissão? Aos milhares de pessoas que escrevem insultos e ameaças - entrem na fila!".
O ponta-de-lança do Zenit terminou com uma mensagem de esperança, garantindo que espera que tudo acabe o mais depressa possível. "É estranho ouvir tudo isto de pessoas a quem a Rússia deu muito. Tudo isso só cria mais negatividade. A guerra terminará, mas as relações humanas permanecerão. E será impossível retroceder. Lembrem-se disso. E para todos aqueles que se sentam em mansões em Inglaterra e dizem coisas nojentas: isso não nos ofende. Nós entendemos tudo. Paz e amor a todos!", rematou.
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