Ex-jogador da Chapecoense volta ao dia da tragédia: «As luzes do avião apagaram-se, ficou tudo em silêncio...»

Foto: AP
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Alan Ruschel sobreviveu ao acidente aéreo que matou 71 pessoas na madrugada de 29 de novembro de 2016

O acidente de aviação ocorrido na Colômbia na madrugada de 29 de novembro de 2016 originou 71 vítimas mortais e apenas seis sobreviventes. Dos 22 jogadores da Chapecoense que seguiam viagem para Medellín para a final da Copa Sul-Americana, 19 morreram (só Alan Ruschel, Neto e Follmann foram resgatados com vida), tal como toda a equipa técnica comandada por Caio Júnior e os dirigentes do clube. Volvidos quase 10 anos, Ruschel 'regressou' ao dia da tragédia numa entrevista dada à 'Marca'.

"Lembro-me de tudo até ao momento do impacto. Recordo-me que o piloto avisou que íamos aterrar, demos uma volta, outra volta e nada... não aterrámos. De repente, numa dessas voltas, apagaram-se todas as luzes do avião, ficou tudo em silêncio. Ninguém gritou, não houve pânico, apenas a sensação 'o que é que está a acontecer?'. Depois houve uma turbulência muito forte, soou o alarme dentro do avião... e depois não me lembro de mais nada. Suponho que tenha sido o momento do impacto".

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Depois de ter acordado do coma no hospital, e ainda sem saber nada sobre o que efetivamente tinha acontecido, Alan Ruschel não parava de perguntar sobre os seus companheiros de equipa. "Ninguém me queria dizer nada. Tinham avisado os médicos para só me dizerem quando chegasse um psicólogo. Fisicamente, eu estava a evoluir, cada diz melhor, mas quando me contaram o que se tinha passado fiquei bloqueado, sem reação. Foi um choque muito grande".

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Por Record
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