Felipe Melo concedeu uma entrevista ao jornal argentino 'Diario Clarín' na qual lembrou a infância passada "na pior favela do Rio de Janeiro" e admitiu que foi graças ao futebol que conseguiu escapar à criminalidade e a uma morte praticamente... inevitável.
"Nasci e cresci na pior favela do Rio de Janeiro. A minha mãe estava sempre em casa connosco [Felipe Melo tinha três irmãos] e o meu pai trabalhava o dia todo. Desde pequeno sonhava em jogar futebol e, se não fosse o futebol, não sei o que teria acontecido à minha vida. Uma vez, quando voltei de um treino, descobri que um dos meus amigos tiinha sido baleado. 95% dos meus amigos da favela estão mortos, pois ficaram e escolheram outro caminho. Os outros 5% conseguiram sair, trabalhar e ganhar a vida", afirmou o médio brasileiro de 36 anos, atualmente ao serviço do Palmeiras.
"Vi coisas incríveis na favela que prefiro nem falar. Nunca quis envolver-me com drogas ou armas, preferi trabalhar e não ganhar dinheiro fácil. Uma vez um dos traficantes de droga disse-me: 'tu tens um futuro, não te quero ver mais aqui. Se te voltar a ver dou-te um tiro na cabeça", acrescentou Felipe Melo.
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