O antigo internacional português Humberto Coelho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, defrontou por duas vezes Pelé, esta quinta-feira falecido, tem uma camisola do 'Rei', que mantém religiosamente, e considera que foi um dos melhores de sempre.
"O Pelé está naquele patamar restrito dos jogadores predestinados, no qual coloco Maradona, Cruyff, Eusébio, Ronaldo 'Fenómeno', Messi e Cristiano Ronaldo. Há os jogadores maus, medianos, bons, muito bons e, depois, há esses, raros, que estão noutra dimensão", disse Humberto Coelho, em declarações à agência Lusa.
Humberto Coelho, que foi um dos melhores centrais do futebol português, defrontou Pelé, em dois jogos entre o Benfica e o Santos, em 1968: "Joguei contra ele em Buenos Aires, num torneio, e em Nova Iorque, num particular. Marquei-o nas duas vezes, no primeiro não fez nenhum golo, e, no segundo, empatámos a três golos, num jogo espetacular".
Marcar Pelé não foi tarefa fácil, como reconhece Humberto: "Foi difícil para mim, como era para todos os defesas. É claro que já o conhecia de ver jogar, nomeadamente no Mundial de 1966, e era muito complicado de marcar".
"Reunia um conjunto de qualidades extraordinárias, era muito bom tecnicamente, tinha um chuto potente com os dois pés, era muito forte no jogo de cabeça, na impulsão, no drible. Era tão rápido a driblar, o defesa nunca sabia para que lado ia sair o drible ou o que ele ia fazer a seguir, o que tornava simplesmente imprevisível", acrescentou.
Para Humberto Coelho, o tricampeão do mundo pelo Brasil pertencia a uma estirpe de "jogadores intemporais, que desequilibram e que resolvem os jogos, cuja talento extraordinários e arte enriqueceram o futebol".
A finalizar, o antigo internacional luso endereçou à família enlutada de Pelé as "mais sentidas condolências".
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