Entre lágrimas e muita emoção, Neymar foi oficializado no Santos, 12 anos depois de ter deixado a Vila Belmiro para se aventurar na Europa. O avançado, que chega do Al Hilal de Jorge Jesus, onde pouco jogou (depois de uma longa batalha contra as lesões), vai voltar a ser treinado por um português, Pedro Caixinha, sobre quem já ouviu elogios. Mas pede tempo.
"Ouvi dizer que é um treinador competente, que gosta de jogar para a frente, agressivo. Esse é o ADN do Santos, sabemos disso. Falta encaixar, é preciso tempo, não é num mês que vai ele vai conseguir fazer o Santos voar... Isso requer treino, erros, implica ajustar as coisas da melhor maneira. Toda a gente sente quando a equipa não está bem. Espero ajudar com palavras, mostrando coisas nos treinos, que podemos elevar a confiança. Sei quem sou e qual é o meu papel. Vim para ajudar, para ser mais um a correr e a dar a vida para que o Santos esteja no topo da tabela, que é onde merece estar", considerou.
Neymar, que assinou até 30 de junho deste ano, não se sente o salvador da pátria. "Se fosse ténis, com certeza podia dizer isso. Mas é futebol, um desporto coletivo. Não há no mundo um jogador possa ganhar sozinho. Obviamente conheço a esperança que os adeptos têm em mim. Sei que me veem como 'salvador da pátria', mas não tem de ser assim, há outros jogadores que serão importantes", explicou. "Não vou conseguir as vitórias sozinho, dependo dos meus companheiros, como em qualquer equipa do mundo. Mas pelo que me toca, se puder fazer a diferença, vou fazer."
E em que condições chega o jogador ao Santos? "Mentalmente estou muito feliz, renovado, quando entrei aqui senti o carinho e isso fez-me voltar aos 17, 18, 19 anos. Estou rejuvenescido. Volto amadurecido como homem, com uma família linda, como outra pessoa, mas com a mesma mentalidade de vencer, com a mesma essência de criança. Vim para ser feliz. São os adeptos que mais amo. Não há 'casamento' melhor do que com o Santos."
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