"Amadorismo", "não é vítima", "teve medo do palco": as duras críticas ao recuo de Messi

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Argentino afinal diz que não quer ir para Tribunal e fica no Barcelona

Lionel Messi comunicou na sexta-feira que afinal vai continuar no Barcelona, mas não terminou com a novela em torno da sua decisão. E as críticas são muitas, como se pode constatar na opinião de dez jornalistas argentinos sobre o recuo do avançado argentino em sair do Barça. 

"Amadorismo"; "medo do palco"; "nível impressionante de ingenuidade"; "ficou mal visto, mal aconselhado mais uma vez"; "não pode mudar de ideia tão rápida e facilmente, sobre um assunto tão importante"; "não está a fazer um favor. A questão é que ninguém pagou essa cláusula. Não é uma vítima"; são algumas das duras críticas apontadas ao avançado argentino.

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Messi recuou na sua intenção de sair do Barcelona e disse que ficava mas apontou o dedo ao presidente Josep Maria Bartomeu, acusando-o de mentir.

As opiniões de dez jornalistas aregntinos.

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"O amadorismo com que a família Messi lidou com a sua saída não condiz com o grau de profissionalismo que Lionel Messi sempre teve em campo. Ele é uma multinacional por causa do dinheiro que movimenta e eles administram como um clube de bairro", refere Hernán Castillo, jornalista do TNT Sports.

"O medo do palco pesou muito mais para Messi do que qualquer jogo. Era óbvio que Barcelona e LaLiga colocariam obstáculos, até mesmo judiciais. Na hora do passo em frente, Messi baixou uma mudança para evitar sujar tantos anos de glória", diz Mariano Dayán, 'Olé'.

"Messi recuou porque não tem outra hipótese. Eu disse que ele estava com pressa de mandar aquela 'carta' e se considerar livre. Enganou-se. Ele é o melhor jogador do mundo, mas os 'adoradores' o tratam como Jesus Cristo", Horacio Pagani, jornal 'Clarín'. 

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"Amadorismo", "não é vítima", "teve medo do palco": as duras críticas ao recuo de Messi

"Bartomeu está a jogar e não se importava de levar Messi a julgamento. E Leo não queria ir a tribunal com o Barcelona. Talvez o que Messi não imaginou, não porque tenha sido mal aconselhado, é que iriam responder assim depois de tudo o que ele deu ao clube", Gastón Recondo, TyC Sports. 

"Um número 1 como Messi não pode mudar de ideia tão rápida e facilmente, sobre um assunto tão importante como deixar o Barcelona, o clube de toda a sua vida, o seu grande amor. Ficou mal visto, talvez mal aconselhado mais uma vez ", Juan Carlos Pasman, DirecTV Sports.

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"Messi foi sincero. Ele não foi ao tribuno. Ele não disse que vai ficar pelo amor da camisa. A primeira coisa que ele disse é que queria ir e que eles não o deixaram. Parece-me perfeito não ter julgado o Barcelona", Sebastián Vignolo, Fox Sports.

"Messi não estava feliz. Estava resignado. Bartomeu disse a Messi o que qualquer presidente de outro clube lhe teria dito. Se Leo pensava que eles o iriam deixar sair facilmente, há um nível impressionante de ingenuidade. É o Messi, Rei Midas", Juan Pablo Varsky, CNN. 

"Quando ele percebeu que tinha de ir para tribunal, teve que recuar. Não o deixaram? Para que é que se faz um contrato? É o jogador mais bem pago do mundo! Não está a fazer um favor. A questão é que ninguém pagou essa cláusula. Não é uma vítima. Ninguém é", Martín Liberman, rádio Rivadavia 

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"Messi fica com os inimigos que não suporta mais porque não conseguiu sair. Nem as mensagens de barcelonismo nem os gritos de família, nada disso. Se foi orientado pela deceção, raiva ou capricho, ainda está exposto", Cristian Grosso, 'La Nación. 

"Messi tentou evitar a humilhação de ir para a Justiça contra o clube onde jogou 20 anos. Além disso, sabe muito bem que um Tribunal não é o campo onde joga melhor", Marcelo Palacios, rádio 'La Red.' 

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