Uma casa às avessas. A Federação espanhola de futebol (RFEF) vive dias atribulados com a justiça a investigar a gestão do antigo dirigente Luís Rubiales e com o candidato único às eleições do organismo, Pedro Rocha, também a ser constituído arguido no processo que investiga alegadas irregularidades em contratos da RFEF nos últimos cinco anos. A descoordenação parece ser tal que, segundo escreve este domingo a 'Marca', nem papel higiénico há na Cidade do Futebol de Las Rozas, onde se localiza a sede da federação.
Ora, segundo aquele jornal, o encarregado por esse tipo de material está afastado do cargo por constar também no 'caso Brody' e como ninguém se atreve a assinar qualquer documento por medo de alguma denúncia, não há forma de o papel higiénico chegar a Las Rozas. Mas não é o único 'papel' por assinar: avança a 'Marca' que há vários contratos pendurados por não existir atualmente quem figure como membro executivo da RFEF que o assuma, como os que se relacionam com a sede da seleção espanhola no Euro'2024, a continuidade de Luis de la Fuente ao leme da Roja para lá de 30 de junho, patrocínios para o Europeu, documentos sobre o Mundial'2030, decisões sobre sedes, o futuro do diretor desportivo.
O processo
Entretanto, Pedro Rocha, que foi vice-presidente para a área financeira, defendeu não ter nada a ver com os contratos investigados por alegadas irregularidades na gestão de Luís Rubiales e mediante o seu novo estatuto de investigado será ouvido a 29 de abril. Também o ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol Luis Rubiales, indiciado de vários crimes no âmbito de um alegado esquema de corrupção, responderá perante a justiça espanhola a 29 de abril.
Rubiales, que também está a ser investigado pelo beijo forçado que deu à futebolista Jenni Hermoso, após a conquista do Mundial de 2023, está indiciado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, gestão danosa e organização criminosa.
As autoridades judiciais investigam alegadas ilegalidades cometidas durante os cinco anos em que Rubiales liderou o organismo federativo, entre 2018 e 2023, concentrando a atenção no negócio da deslocalização da Supertaça espanhola para a Arábia Saudita, estimado em 40 milhões de euros anuais.
O negócio foi intermediado pela Kosmos, empresa do ex-futebolista internacional espanhol Gerard Piqué, que, tal como o ex-presidente da RFEF, defendeu a legalidade do processo, após terem sido publicados na comunicação social excertos de conversas telefónicas entre ambos, nas quais eram mencionadas comissões de milhões de euros.
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