Hristo Stoichkov, lendário avançado do Barcelona, concedeu uma entrevista ao 'AS' onde, entre outros temas, abordou a sua curta carreira como treinador e lamentou a saída de Ronald Koeman, um "grande amigo", do comando técnico blaugrana.
"Não quero voltar aos bancos", afirmou. "Vivi uma série de coisas que me tocaram o coração. Não podia deixar que o meu nome ficasse manchado por causa de um jogo e, por isso, decidi deixar aquilo. Quando vinham pessoas que nem eram do futebol dizer-me que tinha de fazer isto ou aquilo... comigo não resulta", explicou, relatando um episódio que viveu quando comandava o Celta de Vigo (2007).
"Houve coisas que se descobriram quando eu lá estava, dois presidentes que falavam ao telefone independentemente de ganharmos ou perdermos. Então pensei: 'Vão todos à merda!'. Na África do Sul [pelo Mamelodi] aconteceu-me o mesmo. No último jogo, éramos campeões se ganhássemos. O presidente entrou pelo balneário a falar outra língua que eu não entendia nada, e no final perdemos o jogo e o título. Na seleção aconteceu igual...".
Questionado acerca da saída de Ronald Koeman do Barcelona, o búlgaro suspirou e garantiu que foi algo que "doeu imenso". "Falávamos todas as segundas ou terças-feiras. Não só quando ganhava, também quando perdia. Aproveitávamos a nossa amizade. Tenho o privilégio de a ter e não gostei da maneira como foi tratado. Sabíamos de tudo o que se tinha passado: a saída de Messi, de outros jovens jogadores. Pediam-lhe resultados imediatos e era impossível. Também não gostei que lhe dissessem que se não encontrassem outro treinador, o deixavam ficar mais uns meses. Isso doeu muito... ele é um mito para todo o clube, por tudo o que fez na história. Sempre deu a cara", rematou.
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