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Muito se falou sobre a Federação Francesa de Futebol nos últimos dias, após a saída de Noël Le Graët depois das polémicas declarações sobre Zinédine Zidane e ainda a renovação de Didier Deschamps até 2026. Agora foi Bixente Lizarazu, antigo internacional gaulês, a abordar a situação, em entrevista ao 'L'Équipe'.
"A renovação [de Deschamps] deveria ter sido por dois anos e logo se veria depois do Europeu. Parecia mais saudável, especialmente porque Didier já leva 12 anos à frente dos bleus. É muito para um balneário, principalmente porque temos um possível sucessor", considerou o ex-defesa, que apoiou a saída de Le Graët da presidência da FFF.
"Foi a decisão certa. Foi o mínimo que podia ser feito. O que é uma loucura é ter chegado a este ponto quando acabámos de disputar uma final de um Mundial. As declarações de Le Graët sobre Zidane foram a última gota. Tendo conquistado três Ligas dos Campeões com o Real Madrid, é também um legítimo candidato a treinador da seleção e nunca escondeu a vontade de o ser um dia, sem ir mais além de declarar a sua disponibilidade e o seu amor pela seleção francesa. Todos nós deveríamos estar felizes com isso e o presidente da FFF em primeiro lugar, em vez de falar sobre Zidane com tanto desrespeito", apontou, reforçando depois a ideia.
"Zidane é uma lenda do futebol francês e toca todos os franceses, porque pudemos ouvir nesta entrevista o desprezo que ele poderia ter por um jogador tão emblemático como Zidane. As pessoas reagiram espontaneamente. Também acho que a rápida reação de Mbappé marcou muito. Le Graët foi um líder de estrutura no passado. Durante vários meses, ou até anos, houve comportamentos ou discursos que desafiam e que não podem durar mais. Conheci-o quando ele era jogador da seleção francesa. Estava na delegação e era um líder brilhanta, mas hoje não é a mesma pessoa", frisou.
Lizarazu defendeu ainda que não existe rivalidade entre Deschamps e Zidane e voltou a tecer elogios ao antigo médio. "Zidane é um mito. Não há rivalidade com Deschamps. Quer treinar ao alto nível e vencer. Revelou-se na profissão, já fez história com o Real Madrid. Agora quer fazer o mesmo com os blues, porque para ele não há nada acima da seleção francesa. É normal, é a história e o destino dele. Para mim, de qualquer forma, não pode haver rivalidade desportiva com Zizou. É um ícone do futebol francês e mundial. Houve Platini na geração de 82 e Zizou na de 98. Mesmo como treinador fez algo incrível e nunca antes visto, com um hat trick [de conquistas] na Liga dos Campeões", concluiu.
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