Seis golos e cinco assistências em apenas nove jogos na Premier League. São estes os números que fazem de Bruno Fernandes o futebolista da moda do futebol inglês e que permitiram ao médio internacional por Portugual arrecadar pelo terceiro mês consecutivo o troféu de melhor jogador do mês do principal escalão do futebol britânico, a que junta agora o de... melhor golo do mês de junho.
O blogue 'Best of Football' partiu destes registos para realizar um exercício estatístico que permite concluir que, desde que Bruno Fernandes chegou a Inglaterra, no final do mês de janeiro, o Manchester United, que, por ele pagou 55 milhões de euros, mais prémios por objetivos, é o clube que mais pontua. Desde então, somou 21 pontos, o que significa que seria primeiro e não quinto classificado, como é atualmente.
Mais alguns pormenores: o campeão, Liverpool contabiliza, menos dois pontos do que os 'red devils', neste período, tendo marcado menos (16 contra 20) e sofrido mais golos (10 contra 4) do que a formação treinada por Solksjaer. Mas, voltemos a Bruno Fernandes, para constatar que o ex-médio do Sporting, sozinho, tem tantos golos marcados como o Aston Villa e mais quatro do que o Norwich, que desde o final de janeiro tem apenas um tento resgistado.
Aliás, no campeonato pós-Bruno Fernandes, Aston Villa e Norwich, assim como Bournemouth, ocupam os três lugares de descida ao Championship. No outro extremo da classificação. Manchester United estaria perto de sagrar-se campeão, com Arsenal, Liverpool e Wolverhampton a ocuparem os três restantes lugares de acesso à Liga dos Campeões. Chelsea e Burnsley eram as equipas melhor posicionadas para irem à Liga Europa.
Manchester City e Leicester corriam o sério risco de ficar fora das competições europeias.
De volta à realidade, o Manchester United ainda luta por uma vaga na próxima edição da Champions League, ocupando a quinta posição, a dois pontos do quarto lugar, ocupado pelo Chelsea. Porém, no que depender de Bruno Fernandes, este ainda é um objetivo alcançável, pois, como refere o treinador dos 'red devils', para o médio português "estar a 99 por cento não é suficientemente bom".
Por João Lopes