Wayne Rooney acusou o governo britânico e as autoridades que tutelam o futebol em Inglaterra de tratarem os futebolistas como "cobaias". Na última quinta-feira o governo declarou que todas as competições desportivas no país podiam continuar, mas depois do treinador do Arsenal, Mikel Arteta, acusar positivo ao novo coronavírus, a Premier League decidiu logo no dia seguinte suspender as competições até 4 de abril.
Num texto publicado no jornal 'The Times' o antigo capitão da seleção inglesa, agora jogador/treinador do Derby County, no Championship, questionou o timing da decisão. "Por que esperámos até sexta-feira? Por que motivo foi preciso o Mikel Arteta ficar doente para se fazer o mais acertado?"
"Para os jogadores, os treinadores e as suas famílias foi uma semana aterradora, uma semana em que sentimos falta de liderança por parte do governo, da federação e da Premier League. Depois de uma reunião de emergência tomaram a decisão que tinham de tomar, mas até então nós, os futebolistas em Inglaterra, fomos tratados como cobaias", acrescentou o avançado.
E prosseguiu: "Se alguém da minha família fosse infetado por mim e ficasse seriamente doente porque eu tinha sido forçado a jogar quando não era seguro, teria de repensar o meu futuro no futebol. Nunca perdoaria as autoridades."
Rooney, pai de quatro filhos, considera que o primeiro-ministro Boris Johnson fugiu do assunto quando remeteu a decisão de parar os campeonatos para as respetivas ligas. E não tem dúvidas que a hesitação inicial se deveu a questões financeiras. "O resto do desporto - ténis, fórmula 1, golfe, futebol em outros países - estavam a cancelar tudo mas cá diziam que podíamos continuar. Os futebolistas pensavam 'é por causa do dinheiro?'"
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