Ruben Amorim chegou esta segunda-feira a Old Trafford para meter mãos à obra como novo treinador do Manchester United e, como é natural, a imprensa inglesa continua a fazer um raio-x ao que poderá acontecer nos próximos meses. Uma dessas análises foi realizada pela 'Sky Sports', que apontou os três principais problemas que o antigo treinador do Sporting terá de resolver para ser bem-sucedido em Inglaterra. Ora vejamos:
Implementar o sistema de três centraisA grande imagem de marca de Ruben Amorim, o sistema de três centrais foi algo em que o treinador apostou desde a chegada a Alvalade. No entanto, a 'Sky Sports' refere que um dos desafios que o técnico português terá pela frente neste quesito será o de encaixar os jogadores nas posições.
"O Manchester United está bem servido no que diz respeito a centrais, com as contratações de Leny Yoro e Matthijs de Ligt no verão, mas os alas podem ser um problema, com poucos jogadores a surgirem como a opção ideal para a posição. Mazraoui e Diogo Dalot são os candidatos óbvios. Os regressos de Luke Shaw e Malacia podem ajudar, mas o histórico de lesões de ambos pode fazer com que seja difícil para Amorim confiar neles", pode ler-se.
Devolver a confiança ao plantelDesde a saída de Alex Ferguson, em 2013, o Manchester United nunca se encontrou verdadeiramente. O clube conquistou apenas sete troféus desde então - uma Liga Europa, duas Taças de Inglaterra, duas Taças da Liga e duas Supertaças -, sendo que não voltou a vencer a prova mais desejada, a Premier League. Além disso, alguns jogadores nunca conseguiram mostrar aquilo que, outrora, mostraram em outros clubes - casos de Antony e Casemiro, por exemplo.
Fazer com que os avançados regressem aos golos
A 'Sky Sports' sublinha que Rasmus Hojlund e Joshua Zirkzee, que juntos custaram mais de 100 milhões de euros aos cofres dos red devils, marcaram apenas um total de três golos na presente temporada. Devolver-lhes a confiança e mostrar-lhes novamente o caminho da baliza será um das missões de Ruben Amorim, que no Sporting contou com a ajuda de um tal de... Viktor Gyökeres.
Por André Santos