O PCP manifestou hoje "sérias preocupações" com os cortes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) nos apoios ao desporto, tendo questionado o Governo através do parlamento sobre o impacto que terão na participação portuguesa nos Jogos Olímpicos.
Em comunicado, o PCP afirma que a revisão em curso do plano de patrocínios da SCML a diversas instituições e entidades, nomeadamente federações desportivas e Comité Olímpico, sob pretexto da conjuntura económico-social, suscita "sérias preocupações" ao partido.
"Este anúncio, cuja dimensão e consequências urgem ser esclarecidas, numa fase determinante das respetivas missões, a um ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024, testemunha a evidente desvalorização das entidades, dos atletas e de todos quanto intervêm nesta área", lê-se no comunicado.
Para o PCP, o corte expõe também "à evidência as dificuldades para o cumprimento do papel e funções que o desporto deveria assumir no país como as dimensões social, de saúde pública, económica, educativa e recreativa".
Acresce ainda, segundo o partido, que a situação comprova "a persistente e crescente dependência do setor do desporto das receitas provenientes dos jogos sociais, como há muito o PCP vem alertando e apresentando propostas, sempre rejeitadas, para que as verbas correspondentes sejam inseridas em sede de Orçamento do Estado, garantindo o financiamento estável e previsível que esta dimensão do desporto reclama".
"O PCP já questionou o Governo, através do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República, nomeadamente sobre quais as consequências que esta decisão, a ser confirmada, terá na preparação e participação dos atletas e equipas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, bem como as medidas que o Governo irá tomar para alterar a dependência do desporto em Portugal das receitas dos jogos sociais", refere-se.
Esta quarta-feira de manhã, várias fontes oficiais confirmaram à Lusa que a SCML avisou várias federações desportivas da necessidade de rever o plano de patrocínios, a menos de um ano dos Jogos Olímpicos Paris2024.
As federações desportivas foram avisadas através de cartas assinadas pela provedora Ana Jorge, que assumiu funções na SCML a 2 de maio.
Entretanto, a SCML veio assegurar que a revisão, em curso, do seu plano de patrocínios a diversas instituições e entidades, nomeadamente federações desportivas e Comité Olímpico, "não coloca em causa o projeto olímpico para 2024".
Por sua vez, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto considerou possível minimizar os cortes da SCML nos patrocínios ao desporto para 2023, tendo classificado de incompleta a informação avançada pela entidade.
Depois de ter referido que a SCML está a "rever o plano de patrocínios aos eventos desportivos" e de ter prometido agendar uma reunião com a provedora, Ana Jorge, através da rede social Twitter, João Paulo Correia adiantou à Lusa que espera ver os cortes minimizados na reunião marcada para a próxima semana, a realizar-se na quarta ou na quinta-feira.
"Há todas as condições não diria para reverter [os cortes], porque terei de dar oportunidade à senhora provedora para apresentar o que Santa Casa diz serem os grandes constrangimentos financeiros que está a viver, mas para, pelo menos, minimizar. Teremos de esperar pela reunião", frisou.
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