Dois atletas portugueses conseguiram duas medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Mundiais para Transplantados 2019 que decorrem em Newcastle, Reino Unido, disse esta quarta-feira à Lusa a responsável pela delegação de Portugal Sofia Santos.
Nas provas de natação realizadas na terça-feira o atleta André Jorge venceu duas medalhas de ouro, nos 100 metros bruços e nos 100 metros livres, e a nadadora Maria João Taborda conseguiu a medalha de prata nos 100 metros bruços.
A delegação portuguesa é constituída por cinco atletas que se repartem pelas modalidades de natação, petanca, atletismo, ténis e ténis de mesa.
Esta quarta-feira vão estar quatro atletas portuguesas em competições de ténis e natação e na quinta-feira, atletismo e ténis de mesa.
"É preciso quebrar o mito de que não se pode fazer desporto após um transplante. É claro que temos de ter acompanhamento médico, temos de fazer exames complementares necessários, mas é possível. Este é o nosso testemunho e é claro que se vierem medalhas melhor, mas o importante é conseguirmos estar aqui porque esta é uma segunda oportunidade de vida para nós", disse à Lusa Sofia Santos, do Grupo Desportivo de Transplantados de Portugal.
O grupo é uma associação promotora do desporto, reconhecida pela Instituto do Desporto que desempenha o papel de uma federação.
Nos jogos mundiais participam atletas com transplante de "órgão sólido: coração, rim ou fígado".
"O importante destes jogos é a integração, a reabilitação e a inclusão através do desporto. Em Portugal falta divulgação. Vamos encontrando novos sócios. Temos apenas 70 sócios. Há muito trabalho a fazer, sobretudo, junto de pessoas que foram sujeitas a um transplante e que não praticavam desporto", afirma Sofia Santos, atleta de ténis de mesa.
A chefe da delegação portuguesa aos jogos mundiais refere ainda que há um compromisso de prática desportiva por parte dos participantes e que é mais fácil para os transplantados que já praticavam desporto voltarem a praticar desporto após o transplante, mas frisa que a prática desportiva não se limita aos que já praticavam uma modalidade antes da doença.
"É normal que haja algum receio de rejeição após o transplante, temos de ter alguns cuidados", diz.
A presença de Portugal nestas competições internacionais ocorre desde 1989, mas não tem sido regular.
Nos jogos mundiais, que realizam-se nos anos ímpares, participam apenas transplantados, sendo que nos jogos europeus, que se realizam nos anos pares, participam transplantados e hemodialisados.
De acordo com a organização dos Jogos Mundiais para Transplantados 2019, que se realizam entre 17 e 23 de setembro em Newcastle, estão envolvidos mais de 2.300 atletas e apoiantes de diferentes idades inscritos em 16 modalidades.
Por LusaSérvios mais fortes na 2.ª jornada do Grupo H da Liga dos Campeões
Leões vencem na receção ao Dínamo Sassari por 80-77
Dragões venceram em casa por 5-3
A olímpica segue em 9.º lugar após as duas primeiras rondas na disciplina de trap, em Atenas
Stake Solbakken perdeu a paciência depois do empate frente à Nova Zelândia e não deixou nada por dizer
Suazo, hondurenho do Sp. Braga, também destacado pela publicação inglesa
Otamendi foi titular mas saiu ao intervalo
Último compromisso antes de regressarem ao trabalho em Portugal
Técnico não sobrevive aos maus resultados e é demitido após desaire com o Kosovo
Emblema argentino corre o risco de fechar as portas