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A Rússia foi esta segunda-feira excluída dos Jogos Olímpicos durante quatro anos, devido a questões de doping levadas a cabo com o apoio estatal tornadas públicas há cerca de seis anos, anunciou a Agência Mundial Antidopagem (AMA).De acordo com um porta-voz da AMA, "a decisão foi tomada por unanimidade", determina a exclusão da Rússia dos Jogos Olímpicos de Verão Tóquio2020, de Inverno Pequim2022 e de todos os campeonatos do Mundo, e prevê a possibilidade de os atletas competirem sob bandeira neutra.
A decisão, tomada pelo comité da AMA que avalia o cumprimento dos regulamentos, é passível de recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
Além das competições olímpicas, o país ficará também impedido de participar em competições mundiais durante quatro anos, incluindo a qualificação para o Mundial de futebol de 2022, que decorrerá no Qatar.
A sanção hoje imposta não tem qualquer influência no Europeu de futebol do próximo ano, competição que terá uma das suas sedes em São Petersburgo como uma das cidade-sede, para a qual o país está qualificado, por a UEFA não estar integrada na lista de entidades organizadoras de grandes competições.
De acordo com a AMA, "os atletas que quiserem participar em Jogos Olímpicos ou Paralímpicos, ou em qualquer outro evento abrangido pela decisão, terão de provar que não estão envolvidos nos programas de doping descritos no relatório McLaren, ou que as suas amostras não foram falsificadas".
Em 18 de julho de 2016, a AMA divulgou um relatório, elaborado pelo professor canadiano Richard McLaren, segundo o qual o governo russo dirigiu um programa de dopagem no desporto com apoio estatal, com participação ativa do ministro dos Desportos e dos serviços secretos.
Segundo o relatório, o esquema abrangeu, entre outros eventos, os Jogos Olímpicos Londres2012 e Sochi2014 (inverno), as Universíadas e os Mundiais de atletismo de 2013.
Desde então, o desporto russo tem sido abalado pelo escândalo, que levou o Comité Olímpico Internacional (COI) a colocar nas mãos das federações de modalidade a decisão de autorizar os atletas a participar nos Jogos Olímpicos Rio2016, mas sob bandeira neutra.
O Comité Paralímpico Internacional (IPC) tomou uma decisão mais radical, proibindo a participação do país nos Jogos Paralímpicos Rio2016.
A AMA retirou, entretanto, por um período de quatro anos a licença à Agência Antidopagem da Rússia (RUSADA), restituída em setembro de 2018 sob algumas condições.
Em setembro passado, a AMA acusou a Rússia de ter enviado dados aparentemente alterados, com evidências claras de doping a serem apagadas seletivamente.
Na sequência deste episódio, um comité independente da AMA recomendou a suspensão, por quatro anos, da Rússia de futuras competições desportivas por falsificação de dados laboratoriais encaminhados para os investigadores.
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