O secretário de Estado do Desporto destacou esta terça-feira o "legado gigante" deixado por José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico português falecido no domingo, uma "pessoa muito acima da média" que contribuiu para o desenvolvimento desportivo do país.
O velório de José Manuel Constantino decorre esta terça-feira na sede do Comité Olímpico de Portugal (COP), por onde têm passado diversos familiares e amigos do dirigente, além de dirigentes desportivos e atletas, alguns dos quais participantes nos últimos Jogos Olímpicos.
O secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, sublinhou que José Manuel Constantino foi uma pessoa "com um pensamento muito estruturado sobre desporto e sobre desenvolvimento desportivo", que foi "reconhecida pelos seus pares como muito acima da média" e que teve "uma intervenção muito forte em diversos níveis", nomeadamente autárquico e associativo.
"É um mestre. E essa é a memória que nos vai deixar. (...) E é uma perda irreparável, literalmente. É um dos grandes do nosso desporto. E, hoje, aquilo que podemos fazer é prestar-lhe a homenagem", afirmou o governante, destacando a obra escrita deixada por José Manuel Constantino, que testemunha o seu pensamento estruturado.
Pedro Dias realçou ainda a inteligência de Constantino, uma pessoa "muito assertiva", que trabalhou com governos de várias cores políticas ajudando o país a crescer e "a estar no rumo certo".
O governante, que assistiu em Paris ao encerramento dos Jogos Olímpicos de 2024, abordou ainda a coincidência de ter sido conhecida a morte do presidente do COP durante esta cerimónia.
"Eu estava no estádio a assistir à cerimónia do encerramento. Foi um momento muito difícil, mas eu penso que se lhe pedissem para escolher um momento, ele provavelmente escolheria esse momento", considerou.
O funeral do presidente do COP terá lugar na quarta-feira em Gondomar, pelas 15:00, na Igreja Matriz de São Cosme.
José Manuel Constantino, que presidia ao Comité Olímpico de Portugal (COP) desde 26 de março de 2013, morreu no domingo, aos 74 anos, vítima de cancro.
Liderou o organismo olímpico nas duas melhores Missões de Portugal a Jogos, com a conquista de quatro medalhas em Tóquio'2020 e Paris'2024, depois da estreia no Rio'2016.
Antes, presidiu ao Instituto de Desporto de Portugal e à Confederação do Desporto de Portugal.
Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.
Na capital francesa, Portugal arrecadou o ouro no madison, por Rui Oliveira e Iúri Leitão, que também foi prata no omnium, ambas no ciclismo de pista, a prata de Pichardo no triplo salto e o bronze de Patrícia Sampaio no judo.
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