Maia Basket exige pedido de desculpas

Maia Basket exige pedido de desculpas
• Foto: Pedro Simões

O Maia Basket enviou ontem uma carta à Federação (FPB), com conhecimento ao Benfica e à Associação de Basquetebol do Porto (ABP), onde relatou ao pormenor o sucedido sábado à noite, na Luz, depois do encontro das meias-finais do Troféu António Pratas, quando Nuno Marçal foi insultado e agredido por adeptos alegadamente afetos a uma das claques do Benfica, no interior de um restaurante sediado no espaço comercial do estádio. Na missiva, assinada pelo presidente, Rui Lopes, o clube mostra indignação, exigindo um pedido de desculpas do Benfica e da FPB, enquanto entidades organizadoras da prova.

“Agradecemos que as instituições que organizaram o evento se retratem relativamente a estes factos. Um atleta internacional, que tem um passado exemplar no desporto nacional, foi de forma cobarde agredido e humilhado, uma comitiva intimidada e forçada a fugir de um recinto. Uma entidade que prima por dignificar a modalidade foi ferida no seu orgulho, sendo mal-tratada numa deslocação a uma casa que pensávamos ser amiga e que demonstrou uma total frieza no tratamento à nossa instituição”, pode ler-se na carta a que o nosso jornal teve acesso.

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A comitiva do Maia Basket jantava no restaurante disponibilizado pela organização quando um grupo de adeptos (umas 12 pessoas, segundo nos contou Rui Lopes) abordou a equipa, exigindo que Marçal (ex-jogador do FCPorto) abandonasse o local. Sem que ninguém do Maia Basket reagisse, um dos elementos acabou por entornar um prato de sopa quente sobre o jogador, provocando-lhe queimaduras na face, na orelha, e insultando-o verbalmente.

A equipa acabou por abandonar o local pelas traseiras, refugiando-se no autocarro, onde teve de esperar quase uma hora até seguir viagem, uma vez que foi necessário aguardar pelo período de descanso do motorista. “Ficámos sozinhos. Falámos com o Pinto Alberto, da FPB, mas em termos de segurança não apareceu ninguém. Acabámos por ser nós a chamar a polícia.”

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O jogador não quis apresentar queixa, nem se mostra disponível para comentar o caso. Record contactou o vice-presidente do Benfica, Domingos Almeida Lima, que também não quis reagir.

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