A Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB) revelou este domingo ter uma dívida de 15 mil dólares (12,7 mil euros) à FIBA África referentes a despesas da seleção feminina durante a 29.ª edição do Afrobasket.
"Recebemos esta notícia ontem [sábado], através das redes sociais de alguns órgãos de comunicação social, em que o presidente da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) África aparece a falar da dívida de cerca de 15 mil dólares. É verdade, sim, a federação tem essa dívida dos 15 mil dólares e não só", admitiu o presidente da FMB, Paulo Mazivila.
Em causa está uma dívida da FMB à FIBA África, organismo que organiza as competições de basquetebol a nível continental, referente às despesas de Moçambique durante o Afrobasket feminino deste ano, que decorreu na Costa de Marfim.
Em conferência de imprensa hoje, em Maputo, a federação moçambicana da modalidade admitiu as dívidas, tendo avançado ter outras com a Sunlive Group, que organizou o estágio da seleção em Portugal, com o Hotel VIP em Moçambique e outras referentes a pagamentos de subsídios a jogadoras.
Os cálculos iniciais da FMB apontavam para uma necessidade de pouco mais de 19 milhões de meticais (254 mil euros) para cobrir as despesas da participação da seleção no AfroBasket2025, em que Moçambique foi eliminado pelo Mali nos quartos-de-final.
A federação da modalidade beneficiou de uma ajuda do gabinete da primeira-dama de Moçambique, num valor de 14 milhões de meticais (187 mil euros), tendo sido desembolsados pouco mais de 9 milhões de meticais (120 mil euros), com outros custos referentes a passagens de viagens que ficaram na responsabilidade de pagamentos diretos pelo referido gabinete, conforme informação avançada pelo presidente da FMB.
A FMB justificou a insuficiência dos fundos para cobrir as despesas com o facto de ter saído de Portugal, onde a seleção esteve a fazer estágio, para Abidjan, capital da Costa do Marfim, três dias antes do arranque da prova.
"Nós tínhamos dias determinados para ficar em Abidjan, queríamos pagar o que a FIBA cobra, mas a agência [de viagens] contactou-nos a dizer que tínhamos que sair de Portugal com antecedência para Abidjan porque havia problemas de lugares. Com a nossa chegada antecipada a Abidjan, tivemos custos de hotel, transporte para os treinos, alimentação e todos os outros custos da estadia três dias antes, o que nos custou muito", explicou o presidente da FMB, insistindo que os 14 milhões de meticais antes anunciados não eram suficientes para cobrir despesas.
Segundo a federação, o Governo comprometeu-se a saldar a dívida com a FIBA num valor de um milhão de meticais (13 mil euros), referindo que a FIBA tem conhecimento da disponibilidade deste fundo.
"Infelizmente (...) o tesouro ainda não desembolsou o dinheiro nas contas da federação, ainda voltei a contactar há uma semana o presidente da FIBA a informar que ainda não temos o dinheiro disponível nas contas da federação para pagar a dívida, mas o dinheiro existe, o Ministério das Finanças já libertou e estamos a espera", acrescentou Paulo Mazivila.
Mesmo com essa dívida, o presidente da FMB rejeitou qualquer possibilidade de Moçambique ser excluído das competições de basquetebol: "Estamos a tratar desse assunto institucionalmente. Não esgotámos as nossas forças e temos soluções para isso".
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