Presidente da federação destaca mérito coletivo no "ano de ouro" do hóquei em patins

Luís Sénica com "boas sensações" em relação a Mundial no Paraguai
• Foto: Bruno Colaço

O presidente da Federação de Patinagem, Luís Sénica, considera que Portugal viveu um "ano de ouro" no hóquei em patins, após conquistar todos os títulos masculinos, sublinhando o mérito coletivo de clubes, atletas e técnicos.

"É claramente um ano de ouro", resumiu Sénica, em declarações à agência Lusa, recordando as conquistas nos seniores, sub-23, sub-19 - onde Portugal se sagrou tricampeão - e sub-17, equipa que revalidou o título europeu.

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O dirigente frisou que o feito é "histórico" e contraria a ideia de que Portugal encontra grandes dificuldades em conquistar campeonatos da Europa.

"Um ano fantástico, que nos aumenta a responsabilidade, mas que nos deve manter humildes e focados. É uma vitória do coletivo, dos clubes, atletas, equipas técnicas e também dos pais, que investem na formação", disse.

Uma semana depois de a seleção sénior masculina ter voltado a sagrar-se campeã europeia, Sénica abordou também a saída do selecionador Paulo Freitas, que estava prevista.

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"Nada de anormal, saiu muito bem, com o título europeu e também com o título de sub-23. A Federação deseja que seja feliz no seu trajeto", declarou.

Quanto ao modelo competitivo da prova, criticado pelo selecionador francês, Nuno Lopes, o presidente da World Skate Europe rejeitou polémicas.

"Não há quadros perfeitos. Este proporcionou jogos intensos e competitivos, tanto no grupo A como no grupo B, e seis transmissões televisivas de grande qualidade", salientou, destacando ainda a evolução do hóquei europeu e a maior competitividade de seleções como França.

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Sobre a sucessão de Paulo Freitas, afirmou que não há pressa na escolha do próximo selecionador e que a aposta recairá num técnico português.

"Não vamos procurar estrangeiros. Acreditamos na qualidade dos nossos treinadores e vamos analisar com serenidade. Pode acontecer para a semana ou apenas no Natal", explicou.

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A valorização da Liga nacional, considerada a melhor do mundo, também esteve em foco. Confrontado com a chegada de cada vez mais estrangeiros, recusou a ideia de risco para os talentos nacionais.

"É a realidade. Este ano fomos campeões em todos os escalões jovens, o que demonstra vitalidade. Já existe limitação no regulamento quanto ao número de estrangeiros", recordou.

No último mandato, que se extingue em 2028, o dirigente apontou como objetivo deixar a federação "estável, com processos facilitadores" para que quem lhe suceder "possa melhorar ainda mais".

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Por Lusa
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