Ângelo Girão formaliza desculpa a Ordoñez pelo que aconteceu em dérbi de 2023: «A minha conduta não foi correta»

Guarda-redes estendeu o pedido aos familiares do argentino e "aos adeptos da modalidade e do desporto em geral"

• Foto: Luís Manuel Neves

Ângelo Girão pediu esta terça-feira desculpa publicamente ao jogador do Benfica Lucas Ordoñez pelos incidentes ocorridos antes do dérbi entre os rivais, a 29 de janeiro de 2023.

"Dirijo um sincero pedido de desculpas ao atleta Lucas Ordoñez pelos atos que pratiquei antes do jogo de hóquei em patins sénior masculino que teve lugar no dia 29 de janeiro de 2023, no Pavilhão João Rocha, a contar para a 15.ª jornada da Liga Placard. Considero que a minha conduta não foi correta e não existia ou existe qualquer justificação que pudesse fundamentar os meus atos de violência", lê-se no comunicado divulgado hoje num jornal desportivo nacional.

Ângelo Girão estendeu o pedido de desculpas aos familiares do argentino e "aos adeptos da modalidade e do desporto em geral", assumindo o "profundo arrependimento", na sequência do acordo alcançado em tribunal para a suspensão provisória da queixa-crime, deduzido pelo Ministério Público, acusando-o por ofensas à integridade física do referido atleta encarnado.

Após ouvidas as partes, o Tribunal Central de Instrução Criminal aceitou a suspensão do processo mediante este pedido de desculpas e da entrega de dois mil euros à Associação de Apoio à Criança - Nariz Vermelho.

Na sequência deste incidente, Ângelo Girão foi suspenso por cinco jogos pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação de Patinagem de Portugal (FPP).

Antes do referido encontro entre os rivais lisboetas, no recinto verde e branco, o guarda-redes deixou o rinque e dirigiu-se ao balneário do Benfica, enquanto a equipa encarnada iniciava o período de aquecimento, e "agrediu Lucas Ordoñez na zona do pescoço e dos antebraços por intermédio do stick de que se fazia acompanhar", lê-se no documento.

Ainda de acordo com o acórdão, enquanto agredia e insultava Ordoñez, Girão proferia expressões ameaçadoras: "Isto não é a Argentina" e "dei-te duas, ainda falta uma".

Por Lusa
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