Beatriz Monteiro foi a mais jovem atleta da Missão Portuguesa aos Jogos Paralímpicos Tóquio’2020 e uma das mais novas de sempre das múltiplas participações portuguesas em paralimpíadas. Para além desta importante referência, a jovem portuguesa teve outro momento importante no Japão, sendo que foi porta-estandarte na cerimónia de abertura na capital nipónica e conquistou um notável quinto lugar na vertente individual de badminton, classe SU5, naquela que foi a estreia da modalidade no calendário paralímpico. Que estreia auspiciosa para a jovem Beatriz!
A verdade é que com apenas 15 anos, Beatriz Monteiro já tem uma rica história para contar no badminton. Teve a sua estreia além-fronteiras apenas com 13 anos no torneio internacional de Dublin e logo com uma medalha de bronze, ao que se seguiram outras várias conquistas especialmente em 2020 com o bronze no internacional de São Paulo, no Brasil, e a prata em Lima, no Peru. Os Jogos Paralímpicos de Tóquio’2020 vieram de seguida e… a porta ficou aberta para o futuro.
Mas afinal como tudo começou? Beatriz Monteiro teve o seu primeiro contacto com o badminton aos 9 anos e adaptou-se finalmente apesar da deficiência motora que lhe afeta a mobilidade do braço esquerdo. Gostou, foi treinando com cada vez mais regularidade, juntou-se ao Desporto Escolar e, finalmente federou-se. As competições começaram aí, seguiram-se as participações internacionais e hoje Beatriz só pensa em voar ainda mais alto, com o volante direcionado a Paris 2024.
Declaração
"Desde pequena que fui recomendada a fazer exercício. Comecei a praticar badminton quando tinha 9 anos e ganhei o gosto. Mais tarde, decidi levar a modalidade mais a sério e federei-me. Competir nos Jogos de Tóquio’2020 foi um sonho! Com 15 anos, os meus olhos brilharam. Todos os momentos de suor e sofrimento compensaram. Conquistei um diploma (5º) e agora é manter o foco para objetivos futuros. Pratiquem desporto, porque ele mudou a minha vida".
Badminton paralímpico
O badminton paralímpico é exclusivo para atletas com deficiência motora. A modalidade divide-se em seis classes desportivas, entre atletas em cadeira de rodas, que jogam em apenas metade do campo, atletas com deficiências nos membros superiores e/ou inferiores e atletas de baixa estatura. O badminton é uma modalidade disputada em individuais e pares, sendo que em ambas promove a boa coordenação desportiva.
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