Luís Costa nasceu no Dia de Portugal, ano de 1973. Exatamente 30 anos após o nascimento, ia a caminho da sua própria festa de aniversário quando um acidente de mota o obrigou à amputação parcial da perna direita. O desporto deu-lhe desde logo um impulso decisivo para a recuperação física e psicológica, especialmente pelas idas frequentes ao ginásio. Em 2012, por obra do acaso, deu consigo a assistir a uma prova de ciclismo da classe H5 dos Jogos Paralímpicos de Londres. Ali competia um atleta mais mediático que a grande maioria dos restantes, Alessandro Zanardi, ex-piloto de Fórmula 1 que tinha perdido as duas pernas num aparatoso acidente em plena prova. Foi este o clique que Luís Costa precisava: se aquelas pessoas conseguiam competir na exigência do alto rendimento, ele também podia. Com muita vontade e tempo investido em pesquisas na internet, Luís rapidamente conseguiu adquirir a sua handbike e, apenas quatro meses mais tarde, já estava a representar Portugal numa Taça do Mundo e a competir contra o próprio Zanardi. Quem diria! O percurso foi longo mas a dedicação e o empenho diários em incontáveis horas de treino colheu os seus frutos a partir de 2016 com a qualificação para os Jogos do Rio’2016 e a estreia com dois honrosos diplomas. Esse bom resultado lançou Costa a toda a velocidade para os anos seguintes e o bronze conquistado no contrarrelógio do Mundial de 2017 foi exemplo disso, seguido mais tarde pela prata no contrarrelógio e o bronze no Europeu já em 2021, ano que trouxe ainda os tão desejados Jogos de Tóquio’2020 e mais dois diplomas a Luís que, aos 48 anos, já está focado em Paris’2024.
Declaração
"Sofri um acidente de viação no dia em que completei 30 anos, do qual resultou a amputação da perna direita, por cima do joelho. Sempre pratiquei desporto e no dia a seguir a ter alta, fui para o ginásio, não deixei que um percalço na vida me vencesse. Aos 48 anos sinto-me motivado para mais e melhor. Praticar desporto é saúde física e mental. Traça o teu caminho, luta pelos teus objetivos e verás como é gratificante cada gota de suor derramado."
Ciclismo
Abrange atletas com deficiência visual e motora. Ciclistas cegos ou com baixa visão competem em bicicleta de dois lugares (tandem), com orientação de um ciclista sem deficiência. Já os com deficiência motora dividem-se pelas tricicletas, destinadas a atletas com maiores dificuldades de equilíbrio, as hancycles, propulsionadas com os membros superiores e utilizadas por ciclistas com lesões mais acentuadas nos membros inferiores.
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