A água é o habitat natural de Susana Veiga. São horas e horas passadas na piscina por semana, com a exigência de treino característica da modalidade de natação em que cada segundo, cada centésimo conta. É assim desde os seus 18 anos, quando se decidiu juntar ao universo do alto rendimento paralímpico e começar, assim, um percurso desportivo belíssimo e repleto de sucessos desportivos. A estreia paralímpica em Tóquio 2020, apenas com 21 anos de idade, é a mais recente página dourada da nadadora que continuar a nadar por mais marcas de excelência.
A relação de Susana Veiga com a natação remete, na verdade, para os seus primeiros anos de vida. Com pouco mais de um ano de idade o vírus da poliomielite retirou-lhe parte da mobilidade na perna direita, por aconselhamento médico experimentou ainda em bebé a adaptação ao meio aquático e por ali foi ficando. Iniciou-se cedo na competição mas só quando atingiu a maioridade se integrou na vertente paralímpica da modalidade e, a partir daí, os resultados começaram a aparecer.
Logo em 2018 surgiu, quase de surpresa, a prata nos 50 metros livres S9 do Campeonato da Europa e no ano seguinte o mesmo resultado mas desta feita no Mundial. Após a paragem competitiva provocada pela pandemia, o Campeonato da Europa de 2021 foi o momento mais alto para Susana Veiga ao sagrar-se campeã da Europa nos 50m livres S9, título ao qual junto a prata nos 50m livres da mesma classe desportiva. Atualmente o foco de Susana está já direcionado para Paris’2024, onde pretende chegar em grande forma para continuar a elevar bem alto o nome de Portugal.
Declaração
"Por recomendação médica, comecei a praticar desporto ainda muito nova e sem saber aquilo que me esperava. A prática desportiva é algo que faz parte da minha rotina diária e é também uma das coisas que me deixou viver grandes experiências na natação. O desporto permite que as pessoas sejam ambiciosas e incentiva-as também a desafiarem-se e, por isso, com a prática desportiva podemos ser todos exemplos de SuperAção pessoal."
Natação
A natação paralímpica enquadra as deficiências visual, motora e intelectual e divide-se por um total de 14 classes desportivas. A modalidade aquática integra atletas com limitações severas na área motora nas suas classes mais baixas e é das mais competitivas do calendário paralímpico, em que cada segundo conta para se o melhor tempo e classificação possível durante as competições.
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