Fran Garrigós conquistou a primeira medalha de Espanha nos Jogos Olímpicos de Paris, de bronze no judo, na categoria de -60 kg, mas recebeu ameaças a partir do Japão depois de eliminar o nipónico Ryuju Nagayama nos quartos de final. Quem o revelou foi o seu treinador, Quino Ruiz, depois dos combates.
"Mandaram-lhe mensagens do Japão um pouco desagradáveis e não entendo porquê, o Fran fez o seu trabalho. Não sei por que protestam. Dizem 'não voltes ao Japão, não serás bem recebido', não têm razão", contou o técnico, citado pelo jornal 'Marca'.
Em causa está o sucedido durante o combate. Os dois judocas estavam no solo e o espanhol apertou o pescoço ao adversário, a árbitra gritou 'mate', mandando parar. Mas ao que parece Fran Garrigós continuou, mesmo assim, mais alguns segundos com a técnica (o que irritou a delegação nipónica) e o japonês acabou por perder a consciência.
O treinador do espanhol tem outra opinião. "O regulamento diz que quando estás a fazer uma luta no solo e te estão a estrangular, se perdes a consciência automaticamente perdes o combate, por ippon. A árbitra deu um 'mate', do meu ponto de vista mal dado. Ele perdeu a consciência."
O judoca diz que não ouviu o 'mate'. "Cada um tem a sua opinião, mas há que estar nos combates a 100 por cento. A árbitra deu 'mate' e eu não me dei conta devido ao ruído, até que se aproximou e eu soltei. Mas ficar a dormir no tatami pressupõe uma vitória para o rival. Sempre foi assim, as regras são iguais para todos", atirou Fran Garrigós, que acabou por ganhar o combate.
No final, Ryuju Nagayama, que era favorito no combate, recusou-se a cumprimentar Fran Garrigós, deixando-o de mão estendida.
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