A canoísta neozelandesa Lisa Carrington conquistou esta sexta-feira a sua sétima medalha de ouro olímpica e no sábado pode juntar-se à alemã Birgit Fischer como a mais titulada de sempre na modalidade, caso vença em K1 500 metros.
Juntamente com a compatriota Alicia Hoskin, Lisa impôs-se categoricamente na prova de K2 500 metros, que liderou de princípio a fim, como já havia sucedido na quinta-feira nos K4 500, juntamente com Hoskin, Olívia Brett e Tara Vaughan, em que a Nova Zelândia se impôs sem margem para dúvidas.
O percurso dourado de Lisa Carrington, de 35 anos, principiou em Londres'2012 em K1 200 metros, distância na qual repetiu o título no Rio'2016 (foi ainda bronze em K1 500) e Tóquio'2020, onde venceu ainda o K1 e K2 500.
Se repetir o 'tri' do Japão, Lisa iguala Birgit Fischer (competiu pela Alemanha oriental e depois pelo país unificado), a mais bem-sucedida canoísta de sempre e a terceira mulher mais titulada da história, com oito ouros, tantos quantos a cavaleira alemã Isabell Werth e a nadadora norte-americana Jenny Thompson.
Melhor, apenas a ginasta Larissa Latynina e a nadadora norte-americana Katie Ledecky, que em Paris'2024 igualou os nove ouros da soviética.
No sábado, no centro náutico de Vaires-sur-Marne, Lisa Carrington, que soma também 15 títulos mundiais, 13 em K1, deverá ter como maior rival a compatriota Aimee Fischer ao sonho do oitavo título olímpico e segundo em K1 500.
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