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O sucesso desportivo vai ser o maior legado dos Jogos, onde alguns dos mais brilhantes atletas de sempre disseram adeus à competição em grande estilo. Mas surgiram também caras novas, prontas para tomar de assalto os próximos ciclos olímpicos. Os registos históricos sucederam-se e alguns atletas entraram na galeria dos imortais.
Michael Phelps (5 medalhas de ouro e uma de prata)
Impressionante o que Michael Phelps fez no Rio! Aos 31 anos, muitos desconfiavam que o Tubarão de Baltimore ainda tivesse fome de títulos e pudesse voltar ao domínio olímpico de outros tempos, depois de uma primeira retirada que atirou o norte-americano para uma grave depressão. Regressado há dois anos às piscinas, Phelps mostrou que quem sabe nunca esquece e teve no Brasil uns Jogos ainda mais dourados que em Londres, há quatro anos. Foram 5 medalhas de ouro (200m mariposa, 200m estilos, estafeta 4x200m livres, estafeta 4x100m estilos e 4x100m livres) e uma de prata (100m mariposa), que fazem do medalheiro de Phelps algo, aparentemente, inalcançável: no total são 23 medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze, nuns Jogos em que se tornou no primeiro nadador norte-americano a nadar em cinco edições seguidas e no primeiro nadador a vencer a mesma competição (neste caso os 200 estilos) quatro vezes seguidas! A vitória nos 200 mariposa foi particularmente importante para Phelps, ao recuperar um título que lhe tinha fugido em Londres, para Chad le Clos. Vai agora gozar uma merecida reforma.
Usain Bolt (Três medalhas de ouro)
O desafio era fazer um inédito ‘triplo-triplo’ e Usain Bolt não defraudou as expectativas, ao vencer novamente, e tal como em Pequim’2008 e Londres’2012, os 100 m, 200 m e 4x100 m. Se ninguém nunca tinha ganho os 100m e os 200m em duas edições seguidas dos Jogos, agora a fasquia fica mesmo alta. São 100% de ‘aproveitamento’ em finais olímpicas para o jamaicano que, tal como referiu, se tornou imortal e confirmou o estatuto de melhor velocista da história. A única coisa a que se propôs e que acabou por falhar foi o recorde mundial dos 200 m, que ainda achava possível melhorar. O próprio acabaria por admitir sentir-se "velho", apesar de ter completado 30 anos no domingo. As 9 medalhas de ouro olímpicas colocaram ainda Bolt ao lado do finlandês Paavo Nurmi e do norte-americano Carl Lewis, também eles com 9 títulos no atletismo. Tal como Michael Phelps, Usain Bolt teve nos Jogos do Rio a sua última participação olímpica. A despedida está marcada para os Mundial de Londres do próximo ano.
Mo Farah (Duas medalhas de ouro)
Katie Ledecky (Quatro medalhas de ouro e uma de prata)
O que se dizer de uma atleta que vence uma prova de 800 m com 11 segundos de vantagem para a 2.ª classificada e dinamitando o recorde do Mundo? Discreta e introvertida, Katie Ledecky está longe de ser o protótipo de uma estrela, mas a verdade é que sai do Rio como a primeira mulher a vencer os 200 m, 400 m (também com recorde do Mundo) e 800 m livres na mesma edição desde 1968, aos quais ainda juntou o ouro na estafeta 4x200 m livres e a prata nos 4x100 m livres. Aos 19 anos, nunca perdeu uma final individual numa grande competição e leva já 13 recordes mundiais quebrados. Parece imbatível e ainda vai a tempo de nova jornada de glória em Tóquio onde será seguramente uma das figuras de uma modalidade que ficará órfã de Michael Phelps.
Katinka Hosszú (Três medalhas de ouro e uma de prata)
Simone Biles (Quatro medalhas de ouro e uma de bronze)
Talvez a grande figura feminina destes Jogos Olímpicos. Para muitos a caminho de se tornar na melhor ginasta da história, a jovem Simone Biles, de 19 anos, saiu do Rio com quatro medalhas de ouro (equipas, all-around, salto e solo) e uma de bronze (barra) ao peito, algo que nenhuma norte-americana tinha conseguido até hoje na ginástica. Com Biles, dona também de incríveis 10 títulos mundiais, ficámos também com a certeza que há atletas que podem dar um novo sentido ao conceito de ‘gravidade’. As performances quase perfeitas da miúda natural do Ohio deixaram meio Mundo de boca aberta e é uma das estrelas que poderá transitar para Tóquio’2020.
Wayde Van Niekerk (Uma medalha de ouro)
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