1/2
A portuguesa Liliana Cá lamentou a queda a meio da final do lançamento do disco, que a "condicionou bastante" e a impediu de fazer melhor do que o quinto lugar nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020.
Na sua estreia olímpica, a atleta do Novas Luzes, de 34 anos, lançou 62,31 e 63,93 metros, mais um nulo, seguindo para as oito melhores, conseguindo, depois de uma queda e da interrupção por causa da chuva, dois nulos e um lançamento de que abdicou. Um desempenho que lhe valeu um diploma e o melhor resultado de sempre de uma portuguesa na disciplina.
"Estou feliz com o resultado, mas não tão feliz como poderia estar, sei que podia ter feito mais. Estava a sentir-me bem, mas a queda condicionou-me bastante. Fiquei insegura e com muitas dores, não consegui fazer mais. Já não dava [para fazer o último lançamento]", declarou, na zona mista do Estádio Olímpico.
Os melhores resultados lusos estavam na posse de Teresa Machado, com o 10.º lugar em Atlanta'1996 e o 11.º em Sydney'2000, que morreu em fevereiro de 2020 e deteve o recorde nacional (65,40) desde maio de 1998 até 06 de março último, quando Liliana Cá o fixou em 66,40, em Leiria.
Condicionada pelas lesões, com o pé ligado a meio do concurso e "a fazer gelo no joelho direito", em cima de uma tendinite que já trazia, não conseguiu dar seguimento a uma sequência em que "de lançamento para lançamento estava a tentar melhorar".
"Poderia ter feito melhor. Arrisco-me a dizer que podia voltar a bater o recorde nacional. (...) Quando penso no quinto lugar, penso que podia ter feito melhor. Sinto que conseguia fazer mais metros. Não me deixa totalmente feliz", explicou, aludindo a uma marca que lhe valeria, pelo menos, a medalha de bronze.
Ainda assim, tendo em conta que quando voltou à competição, após cinco anos de paragem, disse, "era mesmo só para brincar, mas a brincadeira foi longe demais", o "aperto no coração" por não ter podido dar tudo o que sente que tinha para dar, até porque tudo o que faz é pelo filho, encontrou algum refúgio em honrar Teresa Machado (1969-2020).
"Ela sempre me disse, em miúda, que queria que eu batesse o recorde nacional dela. Fazer isso e estar numa final olímpica, nos cinco primeiros, é muito bom. (...) Ela está bastante orgulhosa", declarou.
Agora, tem como objetivo "descansar e para o ano tentar uma medalha nos Europeus".
A atleta natural do Barreiro tinha assegurado a presença na final, na sexta-feira, com um lançamento de 62,85 metros, que lhe valeu o oitavo lugar na qualificação de uma prova olímpica de lançamento do disco que, pela primeira vez, contou com duas atletas portuguesas.
A campeã olímpica foi a norte-americana Valarie Allman, com um lançamento de 68,98 metros, com a alemã Kristin Pudenz (66,86) na prata e a cubana Yaime Pérez (65,72) no bronze, numa prova que chegou a estar suspensa devido à chuva que caía no Estádio Nacional da capital nipónica.
Por LusaOs dois atletas, que já têm marcas de qualificação para Paris'2024, dão seguimento aos respetivos
Triplista tem estado ausente das provas por lesão
O castigo sobre 'CJ' Ujah arrasta a desclassificação dos outros três integrantes da estafeta, que eram Zharnel Hughes, Richard Kilty e Nethaneel Mitchell-Blake.
Campeão olímpico quer bater recorde do mundo do 'triplo' este ano
Diário Tuttosport anunciou os vencedores antes da gala final que terá lugar em dezembro. Jorge Mendes também deixou uma mensagem
Norte-americano tinha 75 anos
Autoridade Tributária quer ver comissões a agentes integradas no rendimento dos atletas
Darko Lemajic tem 32 anos e vai fazendo as maravilhas dos adeptos do clube letão
Autoridade Tributária entende que comissões pagas pelos clubes a empresários são rendimentos dos jogadores e pretende que estes paguem os impostos. Caso pode provocar terramoto no mercado de transferências
Interrogatório do Juventus-Sporting