Terminou toda a polémica em torno de Christian Horner e da ex-funcionária da Red Bull que avançou com um processo judicial por assédio sexual contra o antigo chefe de equipa e CEO da escuderia austríaca.
Segundo as informações avançadas esta segunda-feira pelo jornal holandês 'De Telegraaf', o dirigente britânico de 51 anos já recebeu por parte da Red Bull uma indemnização milionária - relativa ao vínculo que durava até 2030 - e alcançou ainda um acordo com a ex-funcionária que o acusou de enviar mensagens de conteúdo sexual quando ambos trabalhavam na Red Bull. Inicialmente, a equipa austríaca deu início a uma investigação interna com o sentido de apurar responsáveis. Christian Horner acabou por ser ilibado nas duas primeiras investigações, enquanto a funcionária foi inicialmente suspensa e depois despedida.
Sem qualquer tipo de ligação à Red Bull, a mulher - que agora trabalha na Cadillac, equipa que fará parte do Mundial em 2026 - decidiu avançar com uma ação judicial no Tribunal do Trabalho britânico. Contudo, o caso que estava agendado para arrancar em janeiro do próximo ano, acabou por chegar ao fim, depois de as duas partes terem chegado a um acordo. Apesar de os valores acordados ainda não serem conhecidos, a mesma fonte revela que chegou à ordem dos milhões, com a ex-funcionária da Red Bull a retirar a ação movida contra o antigo chefe, impedindo assim que todos os conteúdos trocados entre ambos (mensagens, chamadas telefónicas, etc...) venham a ser divulgados em tribunal.Ultrapassado este difícil capítulo, Christian Horner já olha para o futuro e tudo aponta que possa regressar à Fórmula 1 ainda antes do verão de 2026, já depois de ter recebido uma compensação de quase 60 milhões de euros pela rescisão de contrato com a Red Bull, quantia que terá ajudado o britânico a colocar um ponto final nesta longa polémica.