Naufrágio da armada portuguesa

Um Dia 2 desastroso para a Armada Portuguesa no EPT Grand Final que está a decorrer no Casino Monte Carlo, no Mónaco. A sorte não quis nada com o trio que defendia as cores nacionais, acabando João Nunes, João Brito e António Matias por ser eliminados ainda antes da entrada nos lugares premiados do Main Event.

Quem chegou mais longe, ampliando a frustração da saída sem retorno financeiro, foi o profissional da PokerStars João "Jomané" Nunes. Frente a um oponente russo, o Team Pro envolveu-se numa guerra de raises e re-raises que acabou em allin e call no flop Dama-6-4. Enquanto Jomané ainda pensou na sua decisão apesar de contar com a força de um par 66 na mão, que valia trio, o adversário esticou a corda mostrando... duas damas, completando assim um trio superior. "Foi todo! Umas vezes digo I love this game, agora digo: I hate that game!!!", desabafou João Nunes na sua página de Facebook.

"Faltam 50 para o dinheiro e a minha aventura no Mónaco acaba num set over set. Obrigado pelo apoio, vou tiltar sozinho para outro lado!", concluiu o antigo jogador profissional de basquetebol no Aveiro Basket, agradecendo os incentivos que foi recebendo da comunidade portuguesa. Azar semelhante tiveram João Brito e António Matias. No caso de Brito, aceitou uma corrida de par de damas contra Ás-Rei, mas um Rei no river, a derradeira carta comunitária, deixou-o fora de combate da forma mais inglória.

O primeiro do contingente lusitano a sair já tinha sido António Matias, Campeão do EPT Vilamoura em 2009. Após diversas jogadas onde já tinham saltado faíscas, entrou em aceso despique com o profissional norte-americano Victor Ramdin, vendo finalmente como o seu par 10-10 acabou esmagado pelo par superior Rei-Rei do seu oponente, já depois ter metido todas as fichas no pano perante um flop de cartas baixas. Ficava assim encerrada uma aventura onde as cores das quinas resistiram menos tempo do que o esperado.

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