Só deu Califórnia na etapa inaugural das novas Challenger Series! Com o dia final do US Open of Surfing recheado de atletas da casa, o triunfo só poderia ser californiano. Na prova masculina Griffin Colapinto foi o vencedor, enquanto do lado feminino a vitória foi da mais jovem surfista em prova, a pequena e fenomenal Caitlin Simmers, de apenas 15 anos.
Dois triunfos distintos e com determinações bem diferentes, mas que mostram um cenário bem comum, a força com que os Estados Unidos arrancou este circuito de qualificação para o circuito mundial de 2022, mostrando ambição em renovar o esquadrão de atletas na elite mundial, numa altura em que o Brasil se tornou a força dominante no CT.
Do lado masculino o triunfo de Griffin Colapinto representa a primeira grande vitória da carreira do talentoso surfista californiano. Isto depois de umas meias-finais com a presença de apenas surfistas da casa. No primeiro heat, disputado entre duas jovens promessas, Jake Marshall levou a melhor frente a Nolan Rapoza, enquanto na segunda bateria Colapinto bateu Kanoa Igarashi, que apesar de representar atualmente o Japão foi criado nas ondas de Huntington Beach.
Na grande final Griffin utilizou a sua experiência de CT e somou 15,20 pontos, contra apenas 12,83 de Marshall. Ainda assim, apesar de ter perdido a grande final, o jovem de Encinitas sai de Huntington Beach como o grande vencedor em termos de ranking. Isto porque Griffin Colapinto já garantiu a presença no CT 2022 depois de ter terminado a temporada de 2021 dentro do top 22 do ranking mundial, indo ao US Open apenas para ganhar rodagem.
Do lado feminino a história foi bem diferente. De um lado a força havaiana, do outro a californiana. Nas meias-finais foram as mais jovens a brilhar, com Gabriela Bryan a vencer Coco Ho, enquanto Simmers deu uma lição tática à compatriota Courtney Conlogue. Com apenas duas ondas surfadas a pequena surfista de Oceanside conseguiu um triunfo robusto frente a um dos principais nomes do CT.
Na grande final Simmers, que já tinha sido a responsável pela eliminação da portuguesa Yolanda Hopkins nos oitavos-de-final, continuou a dar show, batendo Bryan após somar 13,90 pontos, contra apenas 10,60 da havaiana. A pequena surfista californiana tornou-se assim na primeira vencedora de uma etapa das Challenger Series, ela que, curiosamente, nem tinha conseguido a qualificação regional, beneficiando de um wildcard para entrar em prova.
A atravessar um momento de forma incrível, já depois de na semana passada ter feito a final do Super Girl Pro em Oceanside, onde perdeu apenas na final para a top mundial Caroline Marks, Cat Simmers mostrou ao Mundo que, apesar da tenra idade, pode estar já a caminho da elite mundial. Caso o consiga fazer, iguala o feito de Marks, que também chegou à elite mundial com 15 anos apenas.
Com mais três etapas pela frente neste circuito, seguindo-se a prova portuguesa da Ericeira, Simmers é neste momento a surfista melhor colocada para garantir uma das seis vagas disponíveis entre as mulheres. Nos homens, com 12 vagas em jogo, o triunfo do "intruso" Griffin Colapinto baralhou as contas e deixa tudo em aberto para as provas seguintes.
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