O tenista português João Sousa, campeão em título do Estoril Open, admitiu esta quinta-feira que David Goffin foi superior no encontro que ditou a sua eliminação, lamentando ainda que não tenha encontrado soluções para contrariar o belga.
Depois de perder na segunda ronda em dois 'sets', por 6-3 e 6-2, ao fim de um hora e 20 minutos no 'court' principal do torneio luso, João Sousa, 51.º da hierarquia ATP, disse também que não conseguiu jogar da forma que tinha planeado.
"O David esteve muito bem e demonstrou porque já esteve no top-10 mundial. Não consegui encontrar soluções para tentar virar o encontro a meu favor, não consegui jogar taticamente da forma que tinha pensado, mas também é mérito do David, que foi melhor do que eu, conseguiu jogar a um nível mais alto e é merecedor desta vitória", analisou o número um nacional, na conferência de imprensa após a derrota.
O vimaranense mostrou-se "surpreendido" pelo ténis apresentado pelo quarto cabeça de série, porém frisou que "jogadores como Goffin conseguem jogar a grandíssimo nível".
Sobre a dificuldade na resposta ao serviço do 'wild card' belga, João Sousa admitiu que lhe faltou "acutilância e agressividade".
"O David é um jogador que não serve muito rápido, mas serve muito colocado. Gosta de jogar com grande percentagem no primeiro serviço, mas taticamente jogou muito bem. Hoje não respondi bem, não consegui ser acutilante nem agressivo. Nunca fui eu a controlar o jogo e isso é mais mérito dele", declarou.
O tenista português lamentou ainda que não tenha conseguido correspondido às expectativas do público, considerando que o ténis é um desporto "frustrante".
"Qualquer derrota é amarga e perder em casa com o público a puxar por ti é duro aceitar que o outro foi melhor. Sinto-me um jogador mais completo e os resultados não têm acompanhado. O ténis é frustrante, mas há que continuar a trabalhar", terminou.
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